Uma reflexão cristã sobre o natal. texto do meu pai, Pr. Paulo Brasil
Por se pretender cristão, uma abordagem é necessária.
A característica determinante do cristianismo é a observação das Escrituras, pois nela está o regramento da verdade, estabelecido por Deus. O ético, o justo, mesmo, o imoral e o profano estão nelas determinados. Pois, os aspectos fundamentais da vida foram determinados por Aquele que a criou e, também, a preserva.
Mas, devemos ressaltar que este “efetivo” conhecimento foi construído por Deus. Sim. Deus o estendeu exclusivamente aos cristãos. A crença em Jesus, como Deus, e a submissão a Ele, é plano de Deus e não dos anseios humanos.
Consequentemente, os limites da capacidade do mundo dos ímpios, ou seja, o mundo não cristão, em constrangimento, não apenas rejeita, mas se opõe a verdade.
Este sentimento contrário a Deus, despreza as sólidas evidências existentes, mesmo estando essas ao seu alcance.
Vejamos. A quantidade de profecias que anunciavam a vinda de Jesus ao mundo.
Nenhum personagem religioso ou não, foi previsto milênios antes de seu nascimento, e com tamanha precisão.
Sua concepção excepcional, em que família nasceria, a cidade e as condições em que ocorreria. Além de sua vida, a forma como morreria, bem como, sua ressurreição, documentada e presenciada por multidões. Todos estes fatos, foram previstos séculos antes que ocorressem.
E da mesma forma, como foram cumpridos, também se cumprirá sua vinda para reinar sobre toda terra.
Adicione a isso, apesar da sistemática tentativa de extermínio, o povo judeu. Um povo criado e preservado ao longo da história para servir de berço e raça do próprio Deus. Assim, o cristianismo, somando-se aos judeus, testemunham a existência e presença de Deus entre nós. Isso faz do cristianismo único, sobrenatural.
Em oposição, o mundo não-cristão empreende esforços para negar tais verdades. Seguem suas convicções, negando a existência do Deus das Escrituras. E esta empresa se manifesta por meio da cultura, psicologia, filosofia e das religiões.
O natal é parte deste grande empreendimento de oposição. Nele há acentuada e clara tentativa de ensinar em falso Jesus, onde lhe negam a divindade, garantindo- lhe a certeza de um mito fantasioso.
Numa impossível data, o mundo celebra o nascimento de Deus. O criador do universo é apresentado inerte em uma manjedoura. Congelado, absurdamente, fazem-no uma permanente criança, cujo futuro e passos são determinados pelos homens. Desqualificam sua real existência e seu poder.
Em torno dele, comidas, bebidas, presentes e gorros vermelhos completam o cenário. Assim, rodeado de mitos e folclore, intencionalmente, transformam-no em utopia, pois, esta é a ideia.
Entendo a zombaria na intenção, são todos ímpios, falsos sábios. Que assim o façam! Mas, é completamente incompreensível que cristãos a isso se alinhem.
Devemos, sim, rejeitar, e nos opor a toda tentativa de paganizar o cristianismo. Seja pelo natal, seja por outro qualquer “movimento”. Nosso real relacionamento com Deus, não se expressa por meio de sentimentalismos estranhos. Não é isso que observa o Senhor. Pois, Ele mesmo diz:
“Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31-32).
Obrigado filho
ResponderExcluirpor publicar o texto.
Um grande beijo