Não temos desejos supersticiosos para tempos ou estações. Certamente, não acreditamos no presente arranjo eclesiástico chamado Natal.
Primeiro, porque não acreditamos em nenhuma missa, mas a abominamos, seja ela é cantada em latim ou em inglês.
Em segundo lugar, porque não encontramos um mandado das Escrituras, para observar qualquer dia como o aniversário do Salvador; e conseqüentemente, a observância é uma superstição, por causa ausência de da autoridade divina.
A superstição fixou o mais positivamente possível o dia do nascimento de nosso Salvador, embora não haja possibilidade de descobrir-se quando, de fato, ocorreu. Até meados do terceiro século, em nenhuma parte da Igreja, celebrava-se o nascimento de nosso Senhor. E não demorou depois da igreja ocidental ter dado o exemplo, que o leste o adotou. Porque o dia não é conhecido, provavelmente o fato é que os dias "sagrados" foram organizados para se encaixar aos festivais pagãos. Nós nos atrevemos a afirmar que, se houver algum dia no ano em que possamos ter certeza de que não foi o dia em que o nosso Salvador nasceu, é 25 de dezembro. A despeito disto, sejamos gratos a Deus pelo dom de Seu querido Filho.
Quão absurdo é pensar que poderíamos fazê-lo no espírito do mundo, com um palhaço ou um fraudulento Papai Noel e um programa que confunde a verdade sagrada com diversão, decepção e ficção. Como é possível honrar a Cristo na entrega de presentes? Não consigo ver como, pois, o presente, o que presenteia e o que recebe estão todos no espírito do mundo. Os católicos e o alto clero da Igreja podem ter seu Natal um dia em 365, mas temos um presente de Cristo durante todo o ano. "(24 de dezembro de 1871)
Os católicos e o alto clero da Igreja podem comemorar seu Natal um dia em 365, mas temos um presente de Cristo durante todo o ano.
Homens retos se esforçaram para conter a maré, mas, apesar de todos os seus esforços, a apostasia prosseguiu, até que a Igreja, com exceção de um pequeno remanescente, fosse submersa sob a superstição pagã. A época do ano e as cerimônias com que é comemoradoprovam sua origem.
"Aqueles que seguem o costume de observar o Natal, não seguem a Bíblia, mas cerimônias pagãs".
Palavras de Charles Spurgeon em 24 de dezembro de 1871.
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