segunda-feira, 5 de março de 2018

Carnalidade, a origem dos conflitos!

Todos nós somos bem mais parecidos que  achamos, todos temos dificuldades, defeitos, virtudes e medos muito iguais. Certa vez vi uma pesquisa que mostrava que quase 80% dos casais tem as mesmas queixas: finança, tempo e atenção. 
Interessante avaliar o contra ponto que é a obra da carne e os frutos do Espírito e como eles afetam diretamente o relacionamento do casal. Somos tão cheios de conceitos psicológicos que não atentamos pro mais claro e bíblico que é a carnalidade e a espiritualidade. 
Sim! Se estamos com dificuldades é porque estamos sendo carnais, porque mesmo que estejamos passando por provações, o Espírito Santo nos conforta e logo não há crise pois compreendemos a dificuldade como um processo de amadurecimento.  
Avaliemos agora as obras da carne e atentemos cuidadosamente se cada uma delas não mina um relacionamento, sempre vemos esse texto aplicado a relacionamento com outros ou no âmbito da igreja no geral mas apliquemos essas obras no âmbito do relacionamento de casal, casado ou noivo. Vamos a elas
Prostituição - se acha  que ser marido é apenas pagar conta e achar que isso me dá o direito de fazer sexo com a minha esposa, na verdade eu a estou tratando como prostituta e não esposa pois pago por sexo sem afeição e sentimento. Se quero ultrapassar limites físicos com a minha noiva na verdade eu a estou prostituindo pois afeto sua moralidade. 

Impureza - se somos uma só carne e um só Espírito como 
conseguiremos achar que nossa impureza e pecado não afetará o cônjuge?!? Não seja a brecha de pecado à unidade do matrimônio. Assuma seu pecado e aja ativamente para restituir o equilíbrio espiritual que seu pecado fez ruir.

Lascívia - desejo sexual fora do âmbito matrimonial se casado e fora do controle se solteiro é visto como lascívia que é desejo exacerbado. E esse desejo te levará a fornicação, adultério e pornografia.

Idolatria - atualmente a idolatria mais comum nos relacionamentos é a o deus “ego”. Onde todos os esforços e devoções são canalizados para satisfazer meus desejos individuais e descompromissados com cônjuge. Não há sentido viver pra si além de ser algo contrário aos preceitos bíblicos. 

Feitiçaria - muito me surpreende um crente procurar ou se render à horóscopo, revelações e adivinhações. Algo considerado abominável mas nós sempre tratamentos de atenuar e dar um jeitinho. Fazendo isso pois somos descrentes na Palavra e no Espírito Santo sendo assim rebeldes e soberbos.

Inimizades, contendas, ciúme,  irá e facções, dissensões e partidos - o racha, a briga, irar o outro, dar vazão a carne e ao Julgamento do cônjuge tudo isto
Está bem bem explicitado neste trecho. Palavras torpes geram a inimizade. Não temos o direito de ser carnais utilizando o outro como justificativa. Honrar nossa relação com Deus é totalmente independente dos sentimentos envolvidos nas relações. 

Se andarmos na prática de tais coisas não herdaremos o reino dos céus, logo não temos parte com o Senhor e como somos uma só unidade com a esposa ou seremos no caso de noivos, como apresentar esse oferta, que é a nossa vida conjugal, ao Senhor de modo digno?! Nosso compromisso deve ser honrar a Deus, amar a esposa ou a noiva, devemos ser Santos, irrepreensíveis, homens de Deus, homens bíblicos fiéis e crentes que Ele irá nos guiar em toda verdade e nosso lar será um pedaço do céu. 

Que alegria poder oferecer a Deus nosso casamento como oferta agradável ao Senhor, que alegria podermos ser referência de pai e marido aos nossos filhos, quem benção nossa esposa e nossos filhos saberem que o que dizemos faz eles verem esse mesmo Deus vivo em nossas vidas

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