segunda-feira, 9 de outubro de 2017

MORAL, ETICA E ESPIRITUALIDADE

Ao falarmos sobre moral, sempre o fazemos a partir de sua prática, ou seja, avaliamos um comportamento, aprovando-o ou não. Entretanto, devemos, antes, identificar seu real significado e sua relação com a ética. Assim, entendê-la adequadamente.
Moral é todo comportamento aceito por um grupo de pessoas. Por exemplo, na comunidade LGBT são moralmente aceitas as relações homossexuais. Há comunidades nas quais oferecer a esposa para um visitante é também moralmente aceito. Beber e embriagar-se, ou apoiar o consumo de drogas é moralmente aceito entre quase todas a comunidades do mundo moderno. Assim, a moral é o registro das condutas permitidas.
Por outro lado, a ética se preocupa e determina condutas morais para o bem viver. O bem viver é a busca da felicidade individual ou coletiva. Logo, em linha geral, a ética está voltada para o bem comum. Assim, a ética é normativa, por determinar condutas adequadas para se atingir a esse fim. Por exemplo, a Ética médica, jurídica, comercial, parlamentar etc. todas elas determinam condutas morais para progresso da disciplina e a melhoria da vida das pessoas.
Voltando a questão anterior, quando analisamos um comportamento, aceitando-o ou não, o fazemos sob determinado código ético. Nesse aspecto a ética é a análise da moral, das condutas.
A ética cristã fundamenta-se na existência de Deus. É ele quem conhece as necessidades humanas, e determina as condutas adequadas para a felicidade do homem.
Seu caráter determina e sustenta os valores da ética cristã.  Assim, com base em sua perfeição (Salmo 19.7). Sua santidade, ou seja, Deus é livre de toda transgressão moral, nem dela participa, tampouco, constrange ou induz a desvios morais (Tiago 1.13). Sua imutabilidade (Malaquias 3:6). Sua perfeita justiça. (Salmo 19.9, e Salmo 119, verso 137). Todos esses atributos morais de Deus fazem os valores éticos da vida cristã absolutos, eternos e perfeitos. Pois, a ética cristã é a expressão do caráter do único Deus.  
No capítulo 1 do livro de Romanos registra que Deus, em sua santidade e sabedoria, criou todas as coisas de forma que Ele próprio fosse reconhecido por meio dela. Portanto, toda a criação revela Deus. Nela está seu poder criador, sua divindade, seus atributos que garantem que Ele substancialmente e moralmente é diferente de nós. Ele é o criador, distinto de suas criaturas. Além, dessa revelação, de caráter exterior, Deus colocou no coração de toda a humanidade valores que atestam sua existência. (Romanos 2.15). Portanto, todos indistintamente são indesculpáveis diante de Deus.
Além dessas evidências disponíveis a toda humanidade, Deus se revelou em figura humana, Jesus Cristo. Entrou na história humana vivendo (moral) e de acordo com essa ética. Estabelecendo o que é certo e o que é errado segundo Deus. Mais uma vez devemos entender que a ética cristã é a expressão do caráter do único Deus. As Escrituras, portanto, contém toda a ética divina, o que devemos fazer para agradando a Deus, encontrarmos a verdadeira felicidade.

O que presenciamos em nosso derredor como conduta comum expressa a rejeição da existência de Deus. Rejeição de vê-lo por meio da sua criação. Rejeição, das profundezas da própria alma. Rejeição das Escrituras, e principalmente, rejeição de Seu único filho, Jesus.

A adesão ou rejeição da ética cristã não a torna mais ou menos verdadeira. Seus valores e perpetuidade não dependem da sabedoria humana, pelo contrário, de Deus procedem, portanto, imutável, perfeita, santa, justa e eterna.
É Ele, e unicamente Ele, quem determina o certo e o errado sobre, e para, toda a humanidade.

A Ele honra glória e louvor.


ADAPTACAO DO TEXO DO PR. PAULO BRASIL

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