quarta-feira, 30 de maio de 2018

A idolatria do Estado e a Revolta contra mim.

A idolatria do Estado e a Revolta contra mim.
Impressionante ver com toda essa crise que estamos passando, como a civilidade humana é frágil e volátil. Vemos o povo se esbofeteando por suprimentos e gasolina. A ética e valores são mantidos até ao nível que isso não me faz sair perdendo, ou, eu apoio movimentos que não me trazem prejuízo mas se me trouxerem eu já não os apoiarei. Sou revolucionário na vida dos outros mas na minha eu sou conservador. Sou contra os impostos do Estado mas quero apoio do Estado para o que eu julgar pertinente a mim.

Suicídio iminente é ter esperança no homem, ter esperança nesse mundo onde cada vez mais o homem age como o verdadeiro homem, como esperar justiça se o homem é incapaz de conceber o significado de justiça?!? Como esperar bondade de uma raça totalmente incapaz de compreender e exercer essa palavra?!? Vemos um povo totalmente sem rumo, desnorteado pois seu norte não é Cristo e sim suas próprias paixões. Vemos um povo revoltado contra si próprio pois é incapaz de ver no espelho que a causa de "todo esse problema que ta aí" é causado por ele mesmo! E  requerer de si próprio ser o libertador é uma ideia que não passa de um conto de fadas. O Estado não é a resposta das minhas angustias nem o libertador das minhas aflições.

Homens vivem de ilusões para correr da sua dura realidade, correr da sua dura incapacidade, vivem cada dia mais debruçados no entretenimento, pornografia, jogos, drogas e ilusão para correr da realidade que é sua total incapacidade. 
Fora de Cristo não há esperança, não há restauração, não há alento, só se depositarmos nossas esperanças no Eterno é que jamais seremos frustados. Não adianta nos revoltarmos por nós mesmos se achamos que em nós é que há a solução.

E a tendência não é de melhora pois a cada dia mais o homem quer ser homem e dar as costas a Deus.


Vem Senhor Jesus!!!

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Drive thru espiritual – onde a necessidade estabelece o meio.


Drive thru espiritual – onde a necessidade estabelece o meio.



Cada dia mais o pouco tempo e a necessidade de agilidade do mundo rege nossas atitudes e nossos valores. Redes sociais tornam tudo mais rápido e dinâmico assim como as relações interpessoais, cada vez mais distantes, fugazes e impessoais.

O drive thru foi criado para atender a uma capricho das pessoas de obterem  comida do modo mais cômodo e prático para elas, ao invés de avaliarmos o porque da correria, nós nos adaptamos a ela, tomamos ela como verdade e mudamos o conceito de capricho  para   “necessidade”. E não interessa o meio que fazemos para obter, o importante é encontrarmos nossa recompensa.

Alias, a relação que temos com a recompensa vem mudando com o passar dos tempos, cada vez mais somos compulsivos pois nossa recompensa é cada vez mais volátil e minha necessidade é cada mais maior, nossa geração é uma geração do “quero mais” sem limites.

Onde quero chegar com essa explanação do obvio? Essa cultura secular e de valores mundanos afeta nossas igrejas, nossa relação com Deus e como nossos líderes planejam suas lideranças.

Hoje vemos que vamos a igreja num culto de 1 hora, onde naquela hora queremos rapidamente sermos abençoados, nossas necessidades supridas, orações respondidas! “Passa” rapidinho na igreja, “pega” a benção, “paga” pelo combo e vai pra casa pra voltar só quando eu tiver outra “vontade” ou “desejo”. Pois vivemos tempos de “consumismo espiritual” sem compromisso ou qualidade, “holly junk”.

Mas o pior de tudo, é ver que ao invés de nossas lideres e me incluo neste meio, mostrarem que essa necessidade é equivocada e só será satisfeita em  Cristo, na verdade fazemos estratégias para suprir essa demanda ilícita e impossível de se suprir, pois estão usando Deus como meio de obter algo e não colocando Deus como fonte de nossas necessidades.

Temos que criar discípulos, estratégias de formação de pessoas. As igrejas dedicam muito mais esforço e tempo para ensaios e louvor formando músicos que tempo e esforço ao ensino para formar cristão.  Quantos cultos são enaltecidos pelo coral? Quantos corais temos na igreja? Quantas vezes os ensaios são enfatizados nos avisos em cada culto? E quando foi a ultima vez que foi incentivado um fim de semana de Fórum, Seminário, Workshop ou imersão  em ética cristã ou doutrina?!? Estamos colhendo aquilo que semeamos.

sábado, 19 de maio de 2018

Deus não existe, Ele é!

Engraçado pensarmos no quanto nós nos exaltamos na adoração que devemos fazer a Deus, o quanto nós achamos que somos peças fundametais na adoração e até mesmo a adoração perdendo o sentido em si.

Quando pensamos em Deus e em seus atributos devemos lembrar que entes de Tudo, Ele é, Ele é o grande “Eu Sou”, antes de tudo, Deus se subsistia em Si, pleno e completo. Deus não precisa dos remidos para “completarem” Sua obra, não precisa dos remidos para “ter sentido” ou “ter Seu propósito”.
Devemos honrar a Deus e temos também a capacidade de desonra-ló mas não em Seu Ser Essencial mas em Seu caráter oficial. 

Isaías 40:15 Eis que as nações são consideradas por ele como a gota dum balde, e como o pó miúdo das balanças; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima.
E ainda:
Isaías 40:17 Todas as nações são como nada perante ele; são por ele reputadas menos do que nada, e como coisa vã.

Que aprendamos em conhecer Deus a cada dia mais para que nossas vidas realmente tenham sentido.

Tal Deus não pode ser encontrado mediante investigação; só pode ser conhecido conforme e quando revelado ao coração pelo Espírito Santo, por meio da Palavra. 

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Notas sobre Supralapsarianismo & Infralapsarianismo por Phillip R. Johnson

Notas sobre Supralapsarianismo & Infralapsarianismo

por 

Phillip R. Johnson


“Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?” (Romanos 9:21).

Este artigo considera quatro dos principais modos de ordenação dos elementos sotereológicos do decreto eterno de Deus — com um foco particular sobre as diferenças entre o supralapsarianismo e o infralapsarianismo. Eu resumi as diferenças no quadro comparativo abaixo. As notas explanatórias seguem logo abaixo do mesmo. 

Sumário das Visões

Supralapsarianismo
Infralapsarianismo
Amyraldismo
Arminianismo
1. Eleger alguns, reprovar o restante.1. Criar.1. Criar.1. Criar.
2. Criar.2. Permitir a Queda.2. Permitir a Queda.2. Permitir a Queda.
3. Permitir a Queda.3. Eleger alguns, ignorar o restante.3. Providenciar salvação suficiente para todos.3. Providenciar salvação para todos.
4. Providenciar salvação para os eleitos.4. Providenciar salvação para os eleitos.4. Eleger alguns, ignorar o restante.4. Chamado de todos à salvação. 
5. Chamado do eleito à salvação. 5. Chamado do eleito à salvação. 5. Chamado do eleito à salvação. 5. Eleger aqueles que crêem.

A distinção entre o infralapsarianismo e o supralapsarianismo tem a ver com a ordem lógica dos decretos eternos de Deus, não com o momento da eleição. Nenhum deles sugere que os eleitos foram escolhidos após Adão pecar. Deus fez Sua escolha antes da fundação do mundo (Efésios 1:4) — bem antes de Adão pecar. Tantos os infra como os supra (e até mesmo muitos arminianos) concordam sobre isto.

SUPRALAPSARIANISMO é a visão de que Deus, contemplando o homem ainda não-caído, escolheu alguns para receber a vida eterna e rejeitou todos os outros. Assim, um supralapsariano diria que o reprovado (não-eleito) — vaso de ira preparado para destruição (Romanos 9:22) — foram primeiramente ordenados para este fim, e então os meio pelo qual eles cairiam em pecado foi ordenado. Em outras palavras, o supralapsarianismo sugere que o decreto de eleição de Deus logicamente precede Seu decreto de permitir a queda de Adão — de forma que sua condenação é, antes de tudo, um ato de soberania divida, e somente secundariamente um ato de justiça divina.

O supralapsarianismo é algumas vezes, de forma errônea, considerado o mesmo que “dupla predestinação”. O próprio termo “dupla predestinação” é freqüentemente usado duma forma equivocada e ambígua. Alguns usam-no querendo dizer nada mais do que a visão de que o destino eterno, tanto do eleito como do reprovado, é determinado pelo decreto eterno de Deus. Neste sentido do termo, todo calvinista genuíno sustenta a “dupla predestinação” — e, o fato de que o destino do reprovado está eternamente determinado, é uma doutrina claramente bíblica (cf. 1 Pedro 2:8; Romanos 9:22; Judas 4). Mas mais freqüente ainda, a expressão “dupla predestinação” é empregada como um termo pejorativo para descrever a visão daqueles que sugerem que Deus é tão ativo em manter o réprobo fora do céu como Ele é em colocar os eleitos dentro dele (Há uma forma ainda mais sinistra de “dupla predestinação”, que sugere que Deus é tão ativo em manter o réprobo mau como Ele o é em manter o eleito santo).

Esta visão (de que Deus é tão ativo na reprovação do não-eleito como Ele o é na redenção do eleito) é mais propriamente chamada de “igualdade última” (cf. R.C. Sproul, Chosen by God [Eleitos de Deus], 142). Ela é realmente uma forma de hiper-calvinismo e não tem nada a ver com o verdadeiro e histórico calvinismo. Embora todos os que sustentem tal visão também sustentem o esquema supralapsariano, a visão em si mesma não é necessariamente uma ramificação do supralapsarianismo.

O supralapsarianismo é também algumas vezes, erroneamente, considerado o mesmo que hiper-calvinismo. Todos os hiper-calvinistas são supralapsarianos, embora nem todos os supralapsarianos sejam hiper-calvinistas. O supralapsarianismo é algumas vezes chamado de “high” calvinismo, e seus aderentes mais extremos tendem a rejeitar a noção de que Deus tenha algum grau de sincera boa-vontade ou significante compaixão para com os não-eleitos. Historicamente, uma minoria de calvinistas têm sustentado esta visão.

Mas, o comentário de Boettner de que “não mais que um calvinista dentre cem sustenta a visão"supralapsariana”, é, sem dúvida, um exagero. E, na década passada ou aproximadamente, a visão supralapsariana parece ter ganhado popularidade. 

O INFRALAPSARIANISMO (também conhecido como “sub-lapsarianismo”) sugere que o decreto de Deus permitir a queda precede logicamente Seu decreto de eleição. Assim, quando Deus escolheu o eleito e ignorou o não-eleito, Ele estava contemplando todos eles como criaturas caídas. 

 


Estas são as duas principais visões calvinistas. No esquema supralapsariano, Deus primeiro rejeitou os réprobos, como resultado de Seu soberano beneplácito; então Ele ordenou os meios de sua condenação através da queda. Na ordem infralapsariana, os não-eleitos foi primeiramente visto como indivíduos caídos, e eles foram condenados somente por causa do seu próprio pecado. Os infralapsarianos tendem a enfatizar o fato de Deus “ignorar” os não-eleitos (preterição) em Seu decreto de eleição.

Robert Reymond, ele mesmo um supralapsariano, propõe a seguinte redefinição da visão supralapsariana:

O Supralapsarianismo Modificado de Reymond
1. Eleger alguns homens pecadores, reprovar o restante.
2. Aplicar os benefícios redentores aos eleitos.
3. Providenciar salvação para os eleitos.
4 Permitir a Queda.
5. Criar.

Note que, em acréscimo à re-ordenação dos decretos, a visão de Reymond deliberadamente enfatiza que no decreto de eleição e reprovação, Deus estava contemplando os homens como pecadors. Reymond escreve, “Neste esquema, diferentemente do anterior (a ordem supralapsariana clássica), Deus é representado como discriminando entre homens vistos como pecadores, e não entre homens vistos simplesmente como homens (Veja Robert Reymond, Systematic Theology of the Christian Faith [Teologia Sistemática da Fé Cristã], 489). O refinamento de Reymond evita o criticismo comumente levantado contra o supralapsarianismo — que o supralapsariano tem Deus condenado os homens à perdição antes dEle nem mesmo contemplá-los como pecadores. Mas a visão de Reymond também deixa a questão não-respondida de como e porque Deus deveria considerar todos os homens como pecadores, antes que fosse determinado que a raça humana cairia (Alguns podem até mesmo argumentar que os refinamentos de Reymond resultam numa posição que, até onde diz respeito à distinção chave, é implicitamente infralapsariana).

Todos os principais Credos Reformados, ou são explicitamente infralapsarianos, ou evitam cuidadosamente uma linguagem que favorece uma ou outra visão. Nenhum credo importante toma a posição supralapsariana (Todo este assunto foi veementemente debatido durante toda a Assembléia de Westminster. William Twisse, um ardoroso supralapsariano e presidente da Assembléia, defendeu habilmente sua visão. Mas, a Assembléia optou pela linguagem que claramente favorece a posição infralapsariana, embora sem condenar o supralapsarianismo).

“Bavinck assinalou que a apresentação supralapsariana 'não foi incorporada a nenhuma Confissão Reformada', mas que a posição infralapsariana recebeu um lugar oficial nas Confissões das igrejas” (Berkouwer, Divine Election, 259).

A discussão de Louis Berkhof das suas visões (em sua Teologia Sistemática) é útil, embora ele pareça favorecer o supralapsarianismo. Eu tomo a visão infralpasariana, como Turretin, a maioria dos teólogos de Princeton, e a maioria dos líderes do Seminário de Westminster (por exemplo, John Murray). Estes assuntos foram o cerne da controvérsia da “graça comum” na primeira metade do século XX. Herman Hoeksema e aqueles que seguiram-no tomaram uma posição supralapsariana tão rígida que eles, no final das contas, negaram o próprio conceito de graça comum.

Finalmente, veja o quadro abaixo, que compara estas visões com o Amyraldianismo (um tipo de calvinismo de quatro-pontos) e o Arminianismo. Minhas notas em cada visão (abaixo), identifica alguns dos maiores defensores de cada visão.



NOTAS SOBRE A ORDEM DOS DECRETOS
© 1994, 1997, 2000 by Phillip R. Johnson


Supralapsarianismo

† Beza sustentava esta visão. Embora freqüentemente seja dito ser ele o responsável por formular a posição supralapsariana, ele não o fez.

† Outros proponentes históricos incluem: Gomarus, Twisse, Perkins, Voetus, Witsius, and Comrie.

† Louis Berkhof parece valorizar ambas visões, mas parece tender levemente para o supralapsarianismo (Teologia Sistemática, 120-25). 

† Karl Barth sentia que o supralapsarianismo estava mais próximo do certo do que o infralpasarianismo.

† A Teologia Sistemática da Fé Cristã de Robert Reymond toma a visão supralapsariana e inclui uma defesa prolongada do supralapsarianismo.

† Turretin diz que o supralapsarianismo é “mais duro e menos apropriado” do que o infralapsarianismo. Ele crê que ele “não parece concordar suficientemente com a bondade inefável [de Deus]” (Elenctic Theology, vol. 1, 418).

† Herman Hoeksema e toda a liderança das Igrejas Protestantes Reformadas (incluindo Homer Hoeksema, Herman Hanko e David Engelsma) são supralapsarianos determinados — freqüentemente argumentando, tanto implicitamente como explicitamente, que o supralapsarianismo é o únicoesquema logicamente consistente. Esta presunção claramente contribui para a rejeição da graça comum pelas Igrejas Protestantes Reformadas.

† De fato, os mesmos argumentos usados em favor do supralapsarianismo têm sido empregados contra a graça comum. Assim, o supralapsarianismo tem nele uma tendência que é hostil à idéia de graça comum (É um fato que, virtualmente, todos que negam “a graça comum” são supralapsarianos).

† Supralapsarianismo é a posição de todos que sustentam o tipo mais rígido de “dupla predestinação”.

† É difícil encontrar expoentes do supralapsarianismo entre os principais teólogos sistemáticos. Mas, a tendência entre alguns dos autores mais modernos pode ser para a visão supralapsariana. Berkhof era simpatizante com esta visão; Reymond a defende expressamente.

† R. A. Webb diz que o supralapsarianismo é “abominável à metafísica, à ética e às Escrituras. Ele não é exposto em nenhum credo calvinista e pode ser defendido somente por alguns extremistas” (Salvação Cristã, 16). Embora seja simpatizante das convicções infralapsarianas de Webb, penso que ele exagera grosseiramente o julgamento contra o supralapsarianismo [Webb foi um presbiteriano do século XIX].


Infralapsarianismo

† Esta visão é também chamada “sub-lapsarianismo”.

† John Calvino disse algumas coisas que parecem indicar que tinha simpatia com esta visão, embora o debate não tenha ocorrido nos seus dias de vida (veja Calvinismo de Calvino, traduzido para o inglês por Henry Cole, 89ss; também William Cunningham, Os Reformadores e a Teologia da Reforma, 364ss). 

† W. G. T. Shedd, Charles Hodge, L. Boettner, e Anthony Hoekema sustentavam esta visão.

† Tanto R. L. Dabney como William Cunningham apoiaram-se decididamente a esta visão, mas resistiram argumentar sobre o assunto. Eles criam que todo o debate ia além das Escrituras e, portanto, era desnecessário. Dabney, por exemplo, diz “Esta é uma questão que nunca deve ser levantada” (Teologia Sistemática, 233). Twisse, o supralapsariano, virtualmente concordava com isto. Ele chamava a diferença de “mera apex logicus, um ponto de lógica. E, não é mera loucura fazer uma brecha de unidade ou caridade na igreja, meramente por causa de um ponto de lógica?” (citado em Cunningham, Os Reformadores, 363). G.C. Berkouwer também concorda: “Somos confrontados aqui com uma controvérsia que deve sua existência à infração dos limites colocados pela revelação”. Berkouwer pergunta em voz alta se estamos “obedecendo o ensino da Escritura se recusamos fazer uma escolha aqui” (Eleição Divina, 254-55).

† Thornwell não concorda que o assunto seja controvertido. Ele diz que o assunto “envolve algo mais do que uma questão de método lógico. Ele é realmente uma questão da mais alta significância moral...Condenação e enforcamento são partes do mesmo processo, mas ela é algo mais do que uma questão de disposição, se um homem deve ser enforcado antes de ser condenado” (Escritos Selecionados, 2:20). Thornwell é veementemente infralapsariano.

† O infralapsarianismo foi afirmado pelo sínodo de Dort, mas somente de maneira implícita nos símbolos de Westminster. Twisse, um supralapsariano, foi o primeiro presidente da Assembléia de Westminster, que evidentemente decidiu que a conduta mais sábia era ignonar a controvérsia totalmente (embora as tendências de Westminster fossem, argumentavelmente, infralapsarianas). A Confissão de Westminster, portanto, juntamente com a maioria dos Credos Reformados, implicitamente afirmou o que o Sínodo de Utrecht (1905) mais tarde declarou explicitamente: “Que nossas confissões, certamente com respeito à doutrina da eleição, seguem a apresentação infralapsariana, [mas] isto não implica de forma alguma, uma exclusão ou condenação da apresentação supralapsariana”.

Amyraldism

† Amyraldismo (é a ortografia preferida, e não AmyraldIANismo). 

† Amyraldismo é a doutrina formulada por Moisés Amyraut, um teólogo francês da escola Saumur (Esta mesma escola gerou outro desvio agravante da ortodoxia reformada: a visão de Placaeus envolvendo a imputação mediata da culpa de Adão).

† Por fazer o decreto para expiar o pecado logicamente antecedente ao decreto de eleição, Amyraut podia ver a expiação como hipoteticamente universal, mas eficaz para os eleitos somente. Portanto, a visão é algumas vezes chamada de “universalismo hipotético”.

† O puritano Richard Baxter abraçou esta visão, ou algo próxima à ela. Ele parece ter sido o único líder puritano importante que não era um calvinista “completo”. Alguns discutiriam se Baxter era um verdadeiro Amyraldiano (ver, por exemplo, George Smeaton, A Doutrina Apostólica da Expiação[Edinburgh: Banner of Truth, 1991 reprint], Appendix, 542.) Mas o próprio Baxter parecia se considera um Amyraldiano.

† Esta é uma forma sofisticada de formular o “calvinismo de quatro-pontos”, enquanto ainda se considera um decreto eterno de eleição.

† Mas, o Amyraldismo provavelmente não deveria ser igualado totalmente com o assim chamado “calvinismo de quatro-pontos”. Em minha própria experiência, muitos pretensos “quatro-pontos” são incapazes de articular qualquer explicação coerentes de como a expiação pode ser universal, mas a eleição incondicional. Assim, eu não desejo glorificar a posição deles, denominando-a de Amyraldismo (Quem dera eles fossem tão comprometidos com a doutrina da soberania divina como Moisés Amyraut era! A maioria dos que se chamam “quatro-pontos” são realmente cripto-arminianos).

† A. H.Strong sustentava esta visão (Teologia Sistemática, 778). Ele a chamou (incorretamente) de “sub-lapsarianismo”.

† Henry Thiessen, evidentemente seguindo Strong, também rotulou indevidamente esta visão de “sub-lapsarianismo” (e contrastando-o com o “infralapsarianismo”) na edição original de suas Lições em Teologia Sistemática (343). Sua discussão nesta edição é muito confusa e patentemente errônea em alguns pontos. Nas edições posteriores de seu livro, esta seção foi completamente reescrita.


Arminianism

† Henry Thiessen argumento esta visão na edição original de sua Teologia Sistemática. A edição revista não mais defende explicitamente esta ordem dos decretos, mas o arminianismo fundamental de Thiessen ainda é claramente evidente.

† A maioria dos teólogos arminianos recusa tratar do decreto eterno de Deus, e arminianos extremos até negam o próprio conceito de um decreto eterno. Aqueles que reconhecem o decreto divino, contudo, devem parar de fazer a eleição contingente à resposta do crente ao chamado do evangelho. Deveras, esta é toda a essência do arminianismo.




Cuiabá-MT, 28 de Dezembro de 2004.


A miserabilidade que somos





quarta-feira, 16 de maio de 2018

O MOVIMENTO WALKING DEAD GOSPEL


Por que há esse aumento absurdo de membros e de igrejas evangélicas nos últimos anos¿ será realmente que o Evangelho está alcançando tanta gente assim¿ Há 30 anos era vergonha social ser crente, hoje é descolado e super bem aceito socialmente. Mas porque tem acontecido isto¿ Qual motivo do “bum” gospel em todo pais¿ 

Não quero aqui menosprezar o crescimento da igreja mediante conversões realmente verdadeiras, pessoas legitimamente que nasceram de novo, mas não são delas que podemos creditar esse aumento exponencial dos evangélicos no Brasil. 

Com o passar dos anos e sabidamente a dificuldade de crescimento da igreja, o que é totalmente esperado do ponto de vista bíblico já que “muitos são chamados, mas poucos os escolhidos” (Mt 22:14), alguns líderes passaram a tornar a igreja mais atrativa ao mundo, embora a Bíblia afirme que “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. ” João 1:5, alguns líderes tentaram mimetizar a luz em trevas para atrair o povo do mundo. Desta forma paulatinamente o entretenimento na igreja foi ocupando espaço cada vez maior nas atividades e na liturgia eclesiástica. Louvores passando a ser cada vez mais profissionais e como atrativo maior, teatro, testemunhos, shows e diversão, cultos de 5min de leitura e pregação rasa da palavra e 1:30h de apelos a emoção, incentivo a carnalidade e nenhum combate ao ego e ao pecado, e cada vez mais a Palavra de Deus e a pregação foram perdendo espaço na rotina e nos corações dos membros da igreja. 

Hoje as pessoas se “convertem” por louvor, testemunho, promessas triunfalistas, seguem pastores, cantores ou pregadores de rede social e assim proporcionalmente ao crescimento gospel, vem acompanhado também o crescimento dos Desigrejados e dos “desviados”, pois estes são nascidos de espetáculo, nascidos da música, do teatro, do testemunho, da ONG evangélica que virou a Igreja convertidos mediante emoção e não pela ação do Espirito Santo. 

E assim vamos caminhando como “walking dead” pelas igrejas, mortos que andam, mortos que só querem satisfazer seus desejos e suas vontades, mas mortos e sem noção da sua morte e tendo a morte como seu guia. 

Só o retorno a importância da exclusividade das Escrituras para retomar nosso caminho embora eu afirme que a “onda Gospel” seja irrefreável e impossível de combater. Mas a Palavra continua sendo o que sempre foi, nosso único caminho e esperança de relação com nosso único Deus e criador. 

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 




sexta-feira, 11 de maio de 2018

Ética sem doutrina?


Como aceitar a ética mas não queres a doutrina?!?!!?



Muitas  vezes associamos ao nosso discurso algo que chamam de ética cristã, procuramos a igreja para “sermos pessoas melhores”, ou nós achamos melhores por termos certos comportamentos baseados na ética cristã. Vemos mais e mais pregações sobre termos comportamento cristão, vemos mais e mais exortações sobre comportamentos, hábitos e costumes, mas quando convocamos as pessoas para ensinamentos da doutrina cristã, elas dizem que são adeptas da ética, mas não precisam ou não concordam com tudo da doutrina cristã, ai eu pergunto a você: é possível dissociar a ética da doutrina cristã? É possível exercer o amor de jesus sem compreender a expiação, redenção, justificação e a santificação?

É importante deixarmos claro que as orientações de Cristo e de todas as epistolas não são voltadas a todos, mas sim a um povo exclusivo, e só esse povo exclusivo entenderia e seria capaz de reproduzir em suas vidas a ética aliada a doutrina de Jesus, esse povo é o povo que nasceu de novo, povo que vive em novidade de vida e são a habitação do Espirito Santo.

Quem não nasceu de novo apenas há uma orientação a ser feita: Arrependa-se e creia no Evangelho! Como uma pessoa que não nasceu de novo é capaz de seguir e exercer os mandamentos sem Espirito Santo? Como? Sem nascer de novo é impossível!!!

E como nascer de novo? Isso só acontece pela pregação da Palavra (doutrina), ação do Espirito Santo culminando no novo nascimento mediante arrependimento, redenção e fé.

Acreditar que por nós próprios somos capazes de seguir a Cristo é uma completa ignorância a respeito de nossa própria natureza como podemos ver:” E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência;
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Efésios 2:1-3

Não é possível seguir ética sem doutrina, pois sem doutrina não há regeneração, a doutrina é que alimenta nossa parte espiritual (regenerada), a doutrina que é a ferramenta que o Espirito Santo usa para transformar dia após dia as nossas vidas.

“Melhorar” nosso comportamento e atitude de civilidade não é a reforma que precisamos, procurar ética sem doutrina é tentar reformar uma parede podre apenas com remendos.

A doutrina é a salvação, salvação de nós mesmos e só assim conseguiremos seguir preceitos de cristo. Doutrina no hebraico nada mais é que ensino...somente isso!

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Somos Tolos e Arrogantes


Somos tolos e arrogantes – a liberdade é mediante revelação e não autoreflexão

Como podemos pensar que podemos compreender a Deus? Como nossa mente finita pode compreender o infinito, somos criaturas Dele e criados para sermos dependentes Dele pois sem Ele não há sentido viver em nós mesmos.

Somos tolos pois estamos presos em nós mesmos, reverberando nossos pensamentos e nossas convicções sem sustações, somos ecos de nós mesmos. A humildade é sinal do auto reconhecimento, por essa razão, o tolo não é humilde, uma vez que não se interessa pelo autoconhecimento, o qual, por sua vez, pressupõe a suspeita de si mesmo e de suas ideias, confrontando-as e presumindo que elas não são tão suas ou tão originais como parecem ser. O Tolo não se corrige, o tolo não quer ver que há algo superior a ele, e que principalmente, que ele próprio é bem menos do que ele pensa ser.

Essa cegueira e surdez é hereditária, advinda de Adão, nele o pecado minou toda nossa capacidade de termos qualquer ação seja ela intelectual, emocional ou altruísta sem a interferência do pecado. Para que essa condição seja alterada, só por meio de uma Revelação do próprio Deus, revelação está instrumentalizada através da Sua Própria Palavra, ela os traz libertação.



 A liberdade obrigatoriamente começa com a noção do que somos, de nossa natureza de nossa condição, de nossa perdição e de nossa total incapacidade, mas mediante essa Revelação, que é o Evangelho de Cristo, começamos a enxergar um Deus vivo, santo, infinito e que faz a nossa vida ter sentido.

Somos flechas lançadas por Deus, flechas essas que tem como alvo, o próprio Deus, Ele fez tudo por Si e para Si, como a queda adâmica, essas flechas perderam seu alvo, perderam a direção e por si só são incapazes de se ajustar para corrigir seu alvo.

“O pecado é feio, irracional e destrutivo, mas mesmo assim eu o amo. Como, ó Senhor, explicar o amor que tenho pelo que é feio, irracional e destrutivo?” Santo Agostinho.

Essa afirmativa expõe claramente nossa incapacidade natural de buscar a Deus e nossa capacidade e inclinação natural de nos mantermos em inimizade com Ele.

Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Romanos 7:19



Mas já que sou incapaz de conhecer e reconhecer Deus, como então devo conhece-Lo? Deus não quer ser conhecido a não ser por intermédio de Cristo; nem pode ser conhecido por outro modo. Cristo é o descendente prometido a Abraão; nele, Deus cumpriu todas as suas promessas. Portanto, somente Cristo é o meio, a vida e o espelho pelo qual vemos Deus e conhecemos sua vontade. Por meio de Cristo, Deus declara seu favor e misericórdia para conosco. Em Cristo, vemos que Deus não é um mestre e um juiz irado, mas, sim, um pai gracioso e bondoso, que nos abençoa, isto é, que os salva da lei, do pecado, da morte, e de todo mal, e nos oferece a justiça e a vida eterna mediante Cristo. Este é um conhecimento certo e verdadeiro de Deus; uma persuasão divina que não falha, mas retrata Deus mesmo numa forma específica, à parte da qual não há nenhum Deus.



O conhecimento natural de Deus produz falsos deuses, nossa aproximação de Deus carece da graça, graça é a revelação de Deus, a graça gera a própria confissão da necessidade de Deus, a graça é o valor imerecido, fruto da misericórdia de Deus, centralizada em Cristo Jesus.

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.


Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.


E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.


E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.


Cristo é a própria revelação de Deus, Cristo é a reposta para nossa inquietude, para nosso vazio, para nosso propósito. Nos humilhemos e reconheçamos, que roguemos a misericórdia de Deus, que Ele se manifesta diariamente em nossas vidas e nos dê a luz e o caminho.



Sou incapaz por mim próprio de Te buscar Ó Senhor mas tem misericórdia de mim, não merecedor, rebelde mas derrama sobre mim  Teu perdão, Tua paz e ilumina meus caminhos para eu não pecar contra Ti.


quinta-feira, 3 de maio de 2018

Epistemologia de Clark

Epistemologia
por 
Gordon Haddon Clark
 
  
Este artigo é apenas um resumo, feito pelo dr. C. Matthew McMahon, do capítulo 7 do excelente livro “A Christian View of Men and Things ”, escrito pelo dr. Gordon H. Clark. 
  
A questão predominante de toda a filosofia é “Como se obtém conhecimento ?”. Se o naturalismo está certo, então predomina a opinião e cada pessoa determina por si própria o que gosta ou não gosta , o que é verdadeiro, falso , certo e errado. Mas isso não responde a pergunta proposta, apenas a ignora. Todos podem estar enganados a respeito de como conhecem os objetos. As sensações podem enganar. A realidade pode ser uma alucinação. A percepção está somente nos olhos do observador, assim como a beleza. Mas se todos estão corretos na maneira que pensam, então Platão estava certo ao crer que Protágoras estava errado, e Protágoras também estava certo . 
Ninguém pode usar a probabilidade para determinar a verdade. A verdade deve existir antes que a probabilidade entre em cena. A ciência, portanto, não poderia oferecer a ninguém respostas epistemológicas. Ou alguém pode tentar o relativismo — o que é certo para você ou do seu conhecimento não é necessariamente certo para mim ou conhecido por mim. Declarações seriam, então, verdadeiras apenas em determinadas culturas. O que alguém crê nos Estados Unidos pode não ser correto para alguém na Alemanha. Portanto, Roosevelt estava certo ao querer esmagar Hitler, e este agia corretamente ao desejar matar os judeus, ou qualquer outra forma de vida inferior que desprezasse. Porém, o relativismo absoluto se contradiz. Se fosse verdadeiro, seria falso . 
Em vez disso, deve-se seguir as leis da lógica, como a lei da não-contradição. A lógica não foi afetada pelo pecado. Mesmo que alguém viole suas leis (o que acontece todos os dias nos mundos naturalistas), isso não significa que as leis sejam ilógicas ou incoerentes. Existem idéias inatas na mente que permitem o raciocínio. Essas ferramentas abrangem as leis da lógica. O empirismo não conta aqui. Ele tenta formar idéias a partir de sensações decorrentes de objetos físicos, mas ele não se fia na verdade objetiva para extrair dela valores morais. Dessa forma, o naturalismo, em todas as frentes respeitantes a este ponto, falha peremptoriamente ao atribuir a realidade última ao nada. O tempo e o espaço são agora experimentados; entretanto, eles são reais. A idéia da “unidade” não é extraída da experiência sensorial, é inata. Um garoto pode contar bolas de gude só depois de ter a capacidade de contar os números e entendê-los. A aritmética não é abstraída da experiência sensorial. Igualmente, a validade do raciocínio dedutivo não pode ser comprovada pela experiência . 
Kant tentou intervir para recuperar o racionalismo e empirismo com uma forma de conhecimento médio nas categorias propagadas por Aristóteles e Tomás de Aquino. Para Kant, a mente humana pensa de determinada maneira por ser incapaz de fazê-lo de outra forma. Essas idéias inatas permitem aos homens pensar, mas não lhe permitem ir além do próprio mundo. Kant realmente não poderia determinar se suas categorias (inventadas por ele ) eram inatas ou parte do sistema empírico refabricado. As categorias de Kant não fornecem aos homens as ferramentas necessárias para concluir epistemologicamente sobre a verdade última . 
A cosmovisão teísta é a única que pode funcionar. A verdade não é individual, mas universal. Falar de verdade como algo mutável é usar incorretamente a linguagem e violar as leis da lógica. Deus concedeu aos homens verdades universais para servirem de linhas mestras, e ele é a causa da realidade epistemológica. O contraste importante neste ponto não é entre fé e conhecimento, mas entre o verdadeiro e o falso. A verdade e o erro são os pontos principais ao redor dos quais a epistemologia oscila. O texto de Atos 17:28 declara: “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração”. Os homens vivem em Deus, e ele persuade seus eleitos da verdade como se lê em Filipenses 2:12-13: “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade ”. 
O teísmo cristão é coerente em todas as áreas da filosofia (história, política, ética, ciência, religião e epistemologia), ao passo que outros sistemas como o naturalismo, relativismo, empirismo, método científico, a filosofia do progresso, as éticas teleológica e ateleológica, o ceticismo, apriorismo, e semelhantes, evidentemente não o são. Escolhas devem ser feitas e as pessoas optarão viver em uma dessas áreas, conscientemente ou não (por uma feliz incoerência ou ateísmo proposital). Por causa do pecado, a maioria não escolhe o que é coerente, e, em vez disso, tende à “feliz” contradição. Essas pessoas pensam que ao desconsiderar o teísmo cristão, ele, de certa forma, será afugentado. Esquecem-se de que haverá o dia do juízo quando todos serão chamados para prestar contas.

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