sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A grandiosidade que é a luz da Escritura

Autor: Pr. Paulo Brasil - meu pai




O povo que andava em trevas viu uma grande luz. E sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão, resplandeceu a luz.

Este texto está no livro do profeta Isaías. Em seu capítulo 9, verso 2. É uma referência a vinda de Jesus, mas o utilizo para ilustrar o efeito que as Escrituras produziram ao iluminarem o mundo que jazia em trevas, quando dos primeiros sonidos da reforma protestante... Na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz.

Sem dúvida, o mundo de então, marcado pelo ocultismo e charlatanismo religioso de um lado, e por sofismas e tradições, por outro, fortaleciam e alimentavam a ignorância dos povos. O falso misticismo, ornado por bonecos de madeira e gesso, obra de mãos humanas, eram revestidos de ouro ou prata. E oferecidos como deuses. Assim, prometiam uma falsa esperança, garantindo os lucros do clero.

Quando descobriu-se o conteúdo das Escrituras, veio o termo, Sola Scriptura. Apesar de cunhado muito após aqueles tempos, expressa exatamente o que representou o desvendamento das Escrituras para o mundo. Percebeu-se que Deus realmente falava com os homens. A magnitude da descoberta é sem precedentes. Sola Scriptura, e nada ou ninguém mais, era necessário para compreender a realidade e estabelecer o certo e o errado. Sola Scriptura.As portas do céu foram abertas permitindo o conhecimento e a esperança... Assim, conhecemos a Deus, o Senhor.

Seu poder ficou evidenciado. Sim, é Ele quem determina todas as coisas. Criou nações, permitiu impérios, antecipou em 700 anos sua vinda a este mundo. Criou, cuida e exaltará Israel, seu povo. Chama à vida aos mortos, faz acalmar os ventos. E mesmo além deste mundo, ele é sobre o mundo. Tais conhecimentos passaram a determinar a dinâmica da vida.

Nações foram criadas sob a égide dos valores contidos nas escrituras. Expandiram-se a educação, a leitura, os relacionamentos. A escravidão foi progressivamente banida, compreendendo-se a igualdade entre suas criaturas. O trabalho foi reconhecido. Padrões e valores morais e éticos contrários aos valores até então vigentes, determinaram um novo destino para a civilização.

A soberania do clero ruiu, os mitos e falsos misticismos foram questionados.

A partir das Escrituras, O mundo jamais foi o mesmo. O novo conhecimento construiu as bases em que se sustentam a civilização que conhecemos. Mesmo que presenciemos seus últimos dias.

E, no âmbito pessoal, passou-se a ter a correta percepção da realidade e a inabalável esperança do futuro. Sim, veio deste livro a compreensão do passado, do presente, e a certeza do futuro.

Pois, de forma surpreendente, Deus afirma e determina o que virá a ocorrer. E tudo deixou escrito no seu Livro. E apenas nele. Sola Scriptura!

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O Amor de Deus


O amor de Deus é uma ponte que transpõe o abismo do tempo e mesmo sofrendo toda a pressão da iniquidade e do pecado, nunca sequer vacilou ou estremeceu!
O amor de Deus atinge o próprio céu e preenche o universo.
O amor de Deus é o atributo de Deus pelo qual Ele se inclina a buscar os melhores interesses de Suas criaturas e a comunicar-se a elas sobre o sacrifico que isto está envolvido.
1Jo 3:16-17
O amor de Deus contém o elemento divino pois o caráter daquele que ama fornece o caráter ao amor. Por que Deus é perfeito, logo seu amor é perfeito, já que Ele é santo, logo seu amor é Santo. 1 Jo 4:16
Deus não é simplesmente Aquele que ama, Ele é igualmente o Amor que é amado. 
O amor não é apenas receber, mas é dar, não meramente em emoção mas em concessão. Tg 1:15
Dar não é um episódio e sim parte de Sua natureza e não somente dar mas dar a si próprio. 
Amor de Deus pelo seu Filho é objeto original ímpar e eterno de sua afeição. Mt 3:17
Deus ama aqueles que estão unidos a Cristo jo 16:27
Ele não ama pecador mas Ele nos ama apesar de pecadores Rm 5:6-8
Ápice do amor de Deus é no sacrifício de Cristo Jesus Jo 3:16
Amor de Deus proporciona pleno e completo perdão aos crentes arrependidos Is 55:7
Ministrar e na proteção do mal Dt 32:9-12
Castigar e punir por amor para nosso bem Hb 12:6-11
Amor de Deus se aflige nas nossas aflições lembrando-nos de todas as suas experiências. Is 63:9
O amor de Deus se manifesta na obra expiatória de Cristo, no perdão dos crentes arrependidos, e na provisão para todas as suas necessidades. Complacência, compaixão, afeição, benevolência e misericórdia, são aspectos do divino atributo do amor de Deus. 

A Bíblia fala de amor como a disposição de pensar e agir para com outras pessoas (incluindo Deus) de acordo com os preceitos e leis divinas – isto é, tratá-las como Deus nos manda tratá-las. Esse amor não tem nenhuma conexão direta e necessária com alguma emoção, a qual, sem qualquer conotação negativa inerente, definimos como um tipo de distúrbio mental. Esse distúrbio pode ser positivo ou negativo, mas é um distúrbio.

 Como Paulo escreve em Romanos 13, “Todos [mandamentos] se resumem neste preceito: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei” (v. 9-10). Note que o amor é o cumprimento e não a substituição da lei. Não tratamos as pessoas com amor ao invés de tratá-las de acordo com a lei. Antes, tratá-las com amor é tratá-las de acordo com a lei, ou mandamentos de Deus.
 Ele diz que os mandamentos, tais como “Não adulterarás” e “Não matarás” são resumidos no mandamento para amar. Um resumo não é diferente ou superior às coisas que ele expressa. Na realidade, para entender verdadeiramente os detalhes representados pelo resumo, devemos examinar as coisas que ele resume. Assim, o mandamento para amar não é diferente ou superior aos outros mandamentos – amor é definido por esses mandamentos em primeiro lugar. 


A Escritura define nosso amor para com Deus da mesma forma. Jesus diz aos seus discípulos em João 14:23, “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra” – não que ele sentirá de certa forma ou terá certa emoção. Se ele ama, obedece. Então, ele diz: “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (15-12-13). Não há nenhuma emoção aqui. O mandamento é amar, e esse amor significa ação heróica e sacrificial em benefício de outros.

 Muitas pessoas que se sentem totalmente perturbadas por dentro diante do mais leve sofrimento nos outros, nunca sacrificariam sequer o seu conforto pessoal para resgatá-las, para não dizer salvar a vida. Mas elas têm sido ensinadas – pela cultura, tradição, filosofias anti-cristãs, mas não pela Escritura – que isso representa compaixão. Eles gemem e choram por eles – isso não é amor? Embora possa permitir que se sintam muito compassivos e espirituais, isso não tem nada a ver com amor.
 Em seus momentos mais sóbrios, teólogos e comentaristas admitem que o amor bíblico tem a ver com pensar e agir de acordo com os mandamentos de Deus para com outras pessoas, e que tal amor não tem nada a ver com um tipo particular de distúrbio mental, ou emoção. A Escritura é clara sobre isso; não é algo difícil de reconhecer. Como um comentarista escreve: “A Bíblia fala do amor como uma ação e atitude, não apenas uma emoção... os cristãos não têm desculpa por não amar, pois o amor cristão é uma decisão de agir no melhor interesse dos outros”.
 Definir amor como uma emoção deixa alguém com uma desculpa, visto que nossos sentimentos podem oscilar. Além do mais, tal definição gera culpa desnecessária na pessoa que nem sempre sente o que pensa que deveria sentir para com as pessoas. E se amor é uma emoção, então que emoção exatamente? Isto é, o que se deve sentir? Mas de acordo com a Bíblia, se uma pessoa trata outras pessoas consistentemente de acordo com os mandamentos de Deus, a despeito de como se sente, então ela anda em amor. Por outro lado, a pessoa que não faz nada mais que desmoronar num descontrole emocional a qualquer sinal de sofrimento humano, não anda em amor. Ela é um aborrecimento sem amor, e poderia muito bem parar de fingir.

Entendento a oração do ponto de vista Biblico

Os dez empecilhos que tornam nossas orações ineficazes:
1- Orar sem conhecer a Deus pela fé em Cristo Jesus: Jo 14:6, 1Tm 2:5
2- Orar sem estar arrependido de coração: Sl 66:18-19
3- Orar para se mostrar: Mt 6:5
4- Orar repetidamente: Mt 6:7-8
5- Orações não feitas: Tg 4:2
6- Orar com um coração cheio de cobiça Tg 4:3
7- Orar enquanto maltrata seu cônjuge: 1 Pe 3:7
8- Orar ignorando os pobres Pv 21:13
9- Orar com amargura pelo outro: Mc 11:25e26
10- Orar com um coração infiel: Tg 1: 6-8


Dez passos para uma oração Biblica
1- Orar pedindo, buscando e batendo: Mt 7: 7-8
2- Orar com fé: Mc 11:24
3- Orar em segredo: Mt 6:6
4- Orar de acordo com a vontade de Deus: 1 Jo 5:14
5- Orar em nome de Jesus Jo 14:13-14
6- Orar em concordância com outros cristãos: Mt 18:19-20
7- Orar durante o jejum: At 14:23
8- Orar a partir de uma vida de obediência: 1 Jo 3:21-22
9- Orar permanecendo em Cristo e em Sua Palavra: Jo 15:7
10- Orar enquanto se alegra com o Senhor: Sl 37:4

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Sacrifícios carnais para uma “fé carnal”

Sacrifícios carnais para uma fé “carnal”, na última semana observamos peregrinações de centenas de quilômetros por varios  dias como demonstração de fé!  Pagadores de promessa profissionais Até receber dinheiro para pagar a promessa para outra pessoa. E a justificativa é “quem sou eu para decidir quem está certo ou errado” ou seja uma “fé” fluida, sem padrões e sem valores absolutos. Sacrifícios físicos nos fazem aproximar de Deus? Os sacrifícios mudam os planos de Deus? Sacrifícios carnais geram mudanças espirituais?
Provérbios 15:8 O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor; mas a oração dos retos lhe é agradável.
Marcos 12:33 e que amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
Romanos 12:1 Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Sacrifícios carnais para “constranger” Deus a ouvir nosso desejo ou “pagar” a benção dada.
Qual sacrifícios Deus se agrada? Deus se agrada de mortificarmos nossos desejos carnais e andarmos em conformidade com Espírito Santo. Deus quer a santificação, mundança de vida, arrependimento mediante a fé e isto não vem de nós é dom de Deus!
Todo esse “sacrifício pela fé”
Nada mais é que a idolatria onde estou cultuando meu eu e meu “eu acho”, crio um deus e me relaciono com ele do jeito que eu acho adequado. 
Romanos 6:6 sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado.
Efésios 4:22 a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
Colossenses 3:9 não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos,


Deus quer sacrifícios muito maiores, quer que mantemos nossa natureza carnal mas isto se compreende espiritualmente mas “1 Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A heresia do “eu declaro” - confissão positiva

por 
Antônio Pereira da Costa Júnior

Há alguns dias entrei numa livraria evangélica. Olhando as novidades, vi, estupefato, que as obras que estavam à vista eram aquelas que falavam sobre o poder inerente da língua. Como: “Há poder em suas palavras”, “Zoe: a própria vida de Deus”, “A sua saúde depende do que você fala”, etc. 
Conversando com a atendente perguntei-la sobre os livros que estavam mais escondidos, como por exemplo, os livros de teologia, de referências, de história da Igreja, etc. Ela respondeu-me que são livros que não sai das estantes, a não ser que algum pastor, professor ou seminaristas venham a adquiri-los. E disse-me que mais de 90% das pessoas que freqüentam a livraria só compram livros dessa “nova teologia”. 
É lamentável que isto seja um reflexo da falta de conhecimento da Igreja hodierna. As pessoas não querem mais pesquisar a fundo o que se vende ou se escuta por ai. Só querem bênçãos, sem se importar com o abençoador. Querem as coisas de Deus, embora não pensem em conhecê-Lo. Buscam o pão da terra, mas rejeitam o pão do céu. Nestas poucas linhas tentarei demonstrar que apesar de estar impregnada na Igreja como um todo, a confissão positiva é uma falha grave da chamada “teologia moderna”. 

DEFININDO OS TERMOS 
  
O que é o Movimento do Pensamento Positivo? É a crença em que o pensamento de uma pessoa é o fator primordial em relação a suas circunstâncias. Só em ter pensamentos positivos todas as influências e circunstâncias negativas serão vencidas. 
E o Movimento de Confissão Positiva? É a versão cristianizada do pensamento positivo que essencialmente substitui a fé em Deus pela habilidade de ter fé em si mesmo. O simples fato de confessar positivamente o que se crê faz com que o desejo confessado aconteça. (1) 
O verbo decretar está sendo conjugado dia-a-dia pelas mais variadas denominações. Não são poucas as pessoas que usam o jargão evangélico: “Tá decretado!” Não faz muito tempo às famosas frases de efeito no meio evangélico eram outras bem menos danosas para a fé cristã, como, por exemplo: “O sangue de Cristo tem poder” – nem sempre usada no contexto correto –, “Tá amarrado!” etc. 
Mas, qual o motivo da frase “tá decretado” – e suas variações – estar errada? Não temos que reivindicar os nossos direitos junto ao Pai? Não somos filhos do Rei? As nossas palavras não possuem poder? 
Para responder, sinceramente, a estas e outras perguntas, gostaria de dar algumas explicações do por quê não creio na assim chamada “confissão positiva”. 
Devemos também lembrar-nos de que o termo “decreto” pertence somente ao Senhor de Toda Glória, como bem falou Rubens Cartaxo Junior: “ Os Decretos eternos de Deus é exclusivo de Sua pessoa o qual fez desde a Eternidade Sl 33.11; Is 14.26-27; 46.9-10; Dn 4.34-35; Mt 10.29-30; Lc 22.22; At 2.23; 4.27-28; 17.26; Rm 4.18; 8.18-30; I Co 2.7; Ef 1.11; 2.10; II Tm 1.8-9; I Pe 1.18-20. Estes textos demonstram que Deus tem um propósito, ou um plano, para o Universo que criou. Este plano existe antes da criação. É um plano sábio, de acordo com o conselho de Deus. Ninguém pode anulá-lo, pois é Eterno”. (2) 
A “confissão positiva” é parte da “teologia da prosperidade”, tão divulgada e recebida pela Igreja brasileira. Esta doutrina vem sendo divulgada há alguns anos no Brasil, especialmente por R. R. Soares que é o responsável pela divulgação dos livros de Kenneth E. Hagin, principal expositor desta doutrina. Hagin diz que recebeu a fórmula da fé diretamente de Jesus, e mandou escrever de 1 a 4 esta “fórmula”. Com ela, diz, pode-se conseguir tudo. Consiste em:
(1)  "Diga a coisa" , positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. 
(2)  "Faça a coisa" , o que nós fazemos irá determinar a nossa vitória. 
(3)  "Receba a coisa", a fé irá dinamizar a ação e Deus tem que responder, pois está preso a “leis espirituais”. 
(4)  "Conte a coisa", para que outras pessoas possam crer. Deve-se usar palavras como: decretar, exigir, reivindicar, declarar, determinar, e não se pode pedir “se for da tua vontade”, pois isso destrói a fé. 

Não são poucos os líderes que adotam e pregam essa doutrina. Como disse o próprio R. R. Soares em uma entrevista para a Revista Eclésia, quando perguntado se ele era adepto da teologia da prosperidade, ele respondeu: 
“...Agora, eu prego a prosperidade. Prefiro mil vezes pregar teologia chamada da prosperidade do que teologia do pecado, da mentira, da derrota, do sofrimento... A teologia da prosperidade, pelo que se fala por aí, eu bato palmas. Não creio na miséria. Essa história é conversa de derrotados. São tudo um bando de fracassados, cujas igrejas são um verdadeiro fracasso”. (3) 
Para muitos, ganhar e ter dinheiro viraram sinônimos de vitória. E o que mais nos impressiona é a suposta “base bíblica” para defender seus devaneios. Um exemplo clássico é o texto de Filipenses 4:13 – que virou um moto na boca dos cristãos hodiernos – que diz: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” . Só que os adeptos da teologia da prosperidade ignoram por completo o contexto da passagem. Veja o que diz os versos 11 e 12: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter em abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”. 
Em outras palavras Paulo diz-nos que poderia passar por qualquer situação – fome, abatimento, necessidade, ter de tudo e não ter nada – pelo simples fato de que a sua força, em momentos de tribulação ou não, era Jesus Cristo. 
Esse movimento pensa que a língua e a mente têm um poder que pode criar as circunstâncias ao nosso redor. Não é mais do que uma “parapsicologia evangélica”. Muitas das coisas que os “doutores da fé” dizem são clones dos ensinamentos do poder da mente, muito explorado pelo Dr. Joseph Murphy anos atrás. Ele escreveu alguns livros como: “Como usar as leis da mente”, “Conversando com Deus”, “As grandes verdades da Bíblia”, “A magia do poder extra-sensorial”, “O poder do subconsciente”, dentre outros. 
Vou apenas citar um trecho do livro “A paz interior”, do Dr. Murphy para vermos que se parece muito com os “doutores da fé”. Comentando João 1:5-7 ele diz: “As trevas referem-se à ignorância ou falta de conhecimento da maneira como a mente funciona. Estamos nas trevas quando não sabemos que somos o que pensamos e sentimos. O homem está num estado condicionado do Não-condicionado, com todas as qualidades, atributos e potenciais de Deus . O homem está aqui para descobrir quem é. Não é um autônomo. Tem a capacidade de pensar de duas maneiras: positivamente e negativamente . Quando começa a descobrir que o bem e o mal que experimenta são decorrentes exclusivamente da ação de sua própria mente, começa a despertar do senso de escravidão e limitação ao mundo exterior. Sem conhecer as leis da mente , o homem não sabe como produzir seu desejo”. (4) (grifo nosso) 
Vejamos ainda o que Jorge Linhares diz em seu livro: “Bênção e Maldição”, onde mostra um Deus dependente do homem, este é o Evangelho da Confissão Positiva e do Evangelho da Maldição – “Palavras produzem bênção... [ou] maldição... Palavras negativas... dão lugar a opressão demoníaca... ...Palavras positivas (confissão positiva), amorosas, de fé, de confiança em Deus, liberam o poder divino para desfazer a opressão...” (5) 
  
SUPOSTA BASE BÍBLICA DA CONFISSÃO POSITIVA 

Existem algumas supostas bases bíblicas que os defensores da confissão Positiva usam para defender esta doutrina, vamos dar apenas três passagens para não tomar muito tempo, no entanto, as demais passagens seguem basicamente esta linha de interpretação. 
Marcos 11:22-23 – “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Tende fé em Deus; Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito”. 
Os defensores apregoam que o verso acima ensina que devemos ter a fé de Deus, ou seja, a confissão que gera as coisas. Declarar a existência de coisas que do nada virão a existir, podendo assim criar a realidade que quisermos. 
O Pr. Jorge Issao Noda explica muito bem esta passagem em seu livro: “Somos deuses?”, ele diz; “Copeland editou uma Bíblia de referência onde este texto tem uma leitura alternativa: ‘Tende a fé de Deus'. Capps, Price, Hagin, são unânimes nesta interpretação. Hagin afirma, inclusive, que ela está de acordo com a visão dos eruditos em grego. O texto diz: echete (tende) pistin (fé) theou (de Deus). De Deus? Então Deus tem fé! Sendo assim, os mestres da Fé têm razão. Os cristãos, através dos séculos, estiveram interpretando erroneamente este texto. Xeque-mate? De maneira nenhuma. Robertson, um dos maiores eruditos em grego, afirma que o texto deve ser traduzido para ‘tende fé em Deus' porque se trata de um genitivo objetivo. Neste caso Deus não é o sujeito da fé (fé de Deus), mas o objeto da fé (fé em Deus). Os eruditos em grego maciçamente concordam com Robertson, contrariando a afirmação de Hagin”. (6) 
Temos que ter fé em Deus, essa nossa fé em Deus é que faz com que os montes que enfrentamos a cada dia sejam superados, não pelo poder inerente a fé, mas no poder inerente do doador da fé, ou seja, o nosso Deus. Sem essa fé não venceremos, mas com Ele somos mais do que vencedores. 
Provérbios 6:2 – “E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”. 
Este texto, dizem, significa que o poder de não passar por problemas está na língua. No entanto, Salomão está falando da pessoa que ficou por fiador de outro, como expressa o versículo anterior: “Filho meu, se ficasse por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, e te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”. (grifo nosso) 
A Bíblia de Genebra explica o termo “enredado”: “Pedir dinheiro emprestado é uma coisa, mas prover segurança para outrem é caminhar para dentro de uma armadilha feita pelo próprio indivíduo”. (7) 
Provérbios 18:21 – “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”. 
Este versículo explica que devemos ter o cuidado de que nossas palavras não venham a nos trazer situações embaraçosas. Temos que saber como dizer as coisas, pois certamente colheremos situações que são causadas por nós mesmos. No entanto, este verso não dá margem para dizer que são as palavras em si que nos dá o controle das circunstâncias da nossa vida. São situações específicas e não o destino do ser humano que é traçado pela verbalização dos nossos desejos interiores. 
Para uma compreensão melhor do que eu quero dizer, deixe-me mostrar-lhes algumas implicações práticas sobre a Confissão Positiva. Se você crer nesta doutrina, então terá que desconsiderar aquilo que eu irei falar a seguir. Mas se você quer ponderar o assunto, leia com atenção as frases seguintes.

IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DE SE CRÊ NA DOUTRINA DA CONFISSÃO POSITIVA 

Citaremos algumas implicações preocupantes que comprovam a periculosidade desta doutrina para os cristãos menos desavisados: 

1 – A Doutrina da confissão positiva aniquila a Soberania de Deus. 

Deus não depende das palavras dos homens para agir. Deus é e sempre será Soberano. Soberania é o atri buto pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gn 14:19; Ne 9:6; Ex 18:11; Dt 10:14-17; I Cr 29:11; II Cr 20:6; Jr 27:5; At 17:24-26; Jd 4; Sl 22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6). 
Já imaginou um Deus que depende do homem para agir? Com certeza Ele entraria em enrascada se estivesse sujeito às oscilações da vontade humana. Eu mesmo não queria um Deus desse tipo. Prefiro o Deus da Bíblia que “tudo faz como lhe apraz”. (Sl 115:3). 

2 – A Doutrina da confissão positiva enaltece o homem. 

Quando entendemos biblicamente quem na realidade é o homem, ficamos sobremaneira conscientes de nossas falhas e limitações. Quanto mais a confissão Positiva enaltece o homem, mais eu vejo o seu erro. A Bíblia nos mostra claramente que o homem nada é comparado ao Senhor nosso Deus. 
A Bíblia retrata como na verdade é o homem (Ezequiel 16:4-5; Is 1:6 Rm 3:10-18; Sal 51:5; 58:3; Is 48:8; João 5:40; Rm 1:28; 3:11, 18; II Pedro 3:5; Rm 8:8; Jr 13:23; João 6:44-45; Rm 8:6-8; Ef 4:18; Rm 1:21; Jr 17:9). 

3 – A Doutrina da confissão positiva dá mais valor a palavra falada do que às Escrituras. 
Onde fica a luta de reformadores como Lutero? Muitos foram aqueles que lutaram para que hoje tivéssemos a Palavra de Deus em nossas mãos. Muito sangue foi derramado para que pudéssemos ler às Escrituras sem a interferência da vontade humana. Onde fica o princípio da “Sola Scriptura”? A Bíblia deixou de ser relevante para as nossas vidas? Creio firmemente que não e os textos bíblicos confirmam isso - Sl 19:7-11; Sl 119; Jo 5:39; Rm 15:4; II Tm 3:16-17. 
Amado irmão, se precisássemos apenas falar e declarar para que as circunstâncias adversas fossem resolvidas e vivêssemos rica e abundantemente sem problemas, então porquê a Bíblia dá tanta ênfase a suportar o sofrimento? Se Paulo tivesse o poder de parar de sofrer decretando, então como foi que ele teve que ficar com o espinho na carne? Deixemos de incoerência e vivamos a verdade da Palavra do Senhor! 
“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. II Co 12:10. 

4 – A Doutrina da confissão positiva dá um conceito simplista da fé cristã. 
O evangelho de Cristo é o evangelho da cruz, da renúncia, do arrependimento, do nascer de novo. O cristianismo de hoje é um cristianismo sem cruz, sem sacrifícios. Gosto de dizer que é o “evangelho boa vida”, evangelho “não-faça-nada-e-ganhe-tudo”. Esse não é o evangelho de Cristo. Basta vermos alguns textos para comprovar o que estou dizendo – Jo 3; Mt 16:24; Mc 8:34; Lc 9:23; Gl 6:12; Mt 3:8; Lc 5:32; II Pd 3:9, etc. 

5 – A Doutrina da confissão positiva não tem o respaldo na História da Igreja. 
Fico imaginando Lutero ou Calvino orando da seguinte maneira: “Eu decreto que a partir de hoje o papado vai morrer, reivindico que todos os inimigos do evangelho sejam transportados para o inferno. Declaro explicitamente que não mais haverá mais heresias e que os inimigos da cruz de Cristo vão desaparecer da face da terra. Está decretado em nome de Jesus!” 
Essa oração nunca aconteceu. Dentro da História da Igreja não se tem notícia de coisas absurdas como essa. Será que todos os grandes homens de Deus estavam enganados a respeito de sua fé? Quando examinamos biografias diversas dos homens de Deus, seja de quem for, notamos uma única nota coerente em todos: Verdadeira humildade. Todos foram humildes em afirmar a soberania de Deus e a fraqueza do homem. Agora, o homem quer mandar em Deus? Meus amados somos servos e não senhores. E basta para nós sermos apenas servos. 

Conclusão: Estude a Palavra e não fique por ai repetindo, como papagaio, aquilo que você escuta na televisão. É muito fácil pregar heresias. É muito prático dizer um “abracadabra” evangélico para que tudo se resolva. Difícil é estudar com afinco às Escrituras, passar horas debruçado sobre as páginas santas desse livro. Buscar de Deus o verdadeiro sentido da vida, entender às verdades centrais desse livro, no entanto, é salutar. 
Como a Igreja do Senhor está precisando de bereanos hoje em dia. Você quer ser um deles? Oxalá que sim! Deus o abençoe

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Rede social, jogos eletrônicos e a vida cristã sem perder a infância nem a pureza

Como equilibrar o entretenimento e a vida cristã, não perder a infância e não deixar mundo influenciar a nossa vida. Equilíbrio e Cautela mas apego e determinação ao estudo da palavra de Deus e a manutenção e vivência de seus princípios.

Teologia básica para adolescentes

Tema de hoje
Redenção
Expiação 
Justificação 
Santificação 
Glorificação 
A base do caminho cristão!
Na sala da igreja batista de Brás Cubas 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

MORAL, ETICA E ESPIRITUALIDADE

Ao falarmos sobre moral, sempre o fazemos a partir de sua prática, ou seja, avaliamos um comportamento, aprovando-o ou não. Entretanto, devemos, antes, identificar seu real significado e sua relação com a ética. Assim, entendê-la adequadamente.
Moral é todo comportamento aceito por um grupo de pessoas. Por exemplo, na comunidade LGBT são moralmente aceitas as relações homossexuais. Há comunidades nas quais oferecer a esposa para um visitante é também moralmente aceito. Beber e embriagar-se, ou apoiar o consumo de drogas é moralmente aceito entre quase todas a comunidades do mundo moderno. Assim, a moral é o registro das condutas permitidas.
Por outro lado, a ética se preocupa e determina condutas morais para o bem viver. O bem viver é a busca da felicidade individual ou coletiva. Logo, em linha geral, a ética está voltada para o bem comum. Assim, a ética é normativa, por determinar condutas adequadas para se atingir a esse fim. Por exemplo, a Ética médica, jurídica, comercial, parlamentar etc. todas elas determinam condutas morais para progresso da disciplina e a melhoria da vida das pessoas.
Voltando a questão anterior, quando analisamos um comportamento, aceitando-o ou não, o fazemos sob determinado código ético. Nesse aspecto a ética é a análise da moral, das condutas.
A ética cristã fundamenta-se na existência de Deus. É ele quem conhece as necessidades humanas, e determina as condutas adequadas para a felicidade do homem.
Seu caráter determina e sustenta os valores da ética cristã.  Assim, com base em sua perfeição (Salmo 19.7). Sua santidade, ou seja, Deus é livre de toda transgressão moral, nem dela participa, tampouco, constrange ou induz a desvios morais (Tiago 1.13). Sua imutabilidade (Malaquias 3:6). Sua perfeita justiça. (Salmo 19.9, e Salmo 119, verso 137). Todos esses atributos morais de Deus fazem os valores éticos da vida cristã absolutos, eternos e perfeitos. Pois, a ética cristã é a expressão do caráter do único Deus.  
No capítulo 1 do livro de Romanos registra que Deus, em sua santidade e sabedoria, criou todas as coisas de forma que Ele próprio fosse reconhecido por meio dela. Portanto, toda a criação revela Deus. Nela está seu poder criador, sua divindade, seus atributos que garantem que Ele substancialmente e moralmente é diferente de nós. Ele é o criador, distinto de suas criaturas. Além, dessa revelação, de caráter exterior, Deus colocou no coração de toda a humanidade valores que atestam sua existência. (Romanos 2.15). Portanto, todos indistintamente são indesculpáveis diante de Deus.
Além dessas evidências disponíveis a toda humanidade, Deus se revelou em figura humana, Jesus Cristo. Entrou na história humana vivendo (moral) e de acordo com essa ética. Estabelecendo o que é certo e o que é errado segundo Deus. Mais uma vez devemos entender que a ética cristã é a expressão do caráter do único Deus. As Escrituras, portanto, contém toda a ética divina, o que devemos fazer para agradando a Deus, encontrarmos a verdadeira felicidade.

O que presenciamos em nosso derredor como conduta comum expressa a rejeição da existência de Deus. Rejeição de vê-lo por meio da sua criação. Rejeição, das profundezas da própria alma. Rejeição das Escrituras, e principalmente, rejeição de Seu único filho, Jesus.

A adesão ou rejeição da ética cristã não a torna mais ou menos verdadeira. Seus valores e perpetuidade não dependem da sabedoria humana, pelo contrário, de Deus procedem, portanto, imutável, perfeita, santa, justa e eterna.
É Ele, e unicamente Ele, quem determina o certo e o errado sobre, e para, toda a humanidade.

A Ele honra glória e louvor.


ADAPTACAO DO TEXO DO PR. PAULO BRASIL

Pastorado feminino


Pastorado feminino não é bíblico
Sempre há mulheres relevantes na igreja, Maria, Priscila esposa de Áquila, Febe. Jesus honrou as mulheres, Deu lugar as mulheres mais que ninguém, deixou que a prostituta lavasse seus pés e foram elas que primeiro viram a ressurreição de Cristo.
juíza, função civil, Débora foi profetiza mas os profetas não eram ofício, não era separados  e ungidos isto é dedicados  a governar povo de Deus, esse cargo era sacerdote e não há mulheres.  era uma mulher muito útil ao ministério de Paulo mas em nenhuma delas como líder espiritual do povo de Deus.  
Não há palavra pastora em toda a Bíblia
Deus começando a fazer sua alinha com Abraão e não com Sara
No jardim Deus pede prestação de contas a Adao e não a Eva
Os líderes das tribos foram 12 homens 
Não há livro escrito por mulher
Não há sacerdote mulher, os levitas todos são homens 
Já no NT
Enviado Jesus, homem, e Ele escolhe 12 apóstolos, 12 homens e após morte de Cristo houve nova eleição após Judas, quem foi escolhido? Poderiam ter colocado Maria a mãe de Jesus, mas eles colocam Matias. Em Timóteo diz “que bispo seja marido de uma só mulher” e não o inverso.
Problema em atos 6 quando as viúvas sofriam na distribuição, o que a Bíblia diz “escolham 7 homens”

Em apocalipse as cartas se referem ao anjo das igrejas e não as “anjas”
Que a mulher aprenda com marido
Ensine as mas jovens e na igreja se mantenham caladas, ou seja, não podem ter liderança espiritual , pregar sobre homens.
Isto não coloca mulher como inferior ao homem mas em relação ao papel da da mulher na igreja não está relacionado à liderança espiritual 
Podem e devem evangelizar, orientar outras mulheres, crianças, visitar enfermos, edificação de outras mulheres..isto é ser inferior ou menor ?
As mulheres têm seu ministério sem duvida mas não como líderes espiritual sobre outros homens.

Embora os dons espirituais sejam pra todos indistintamente de homens e mulheres. A Bíblia mostra claramente que a igreja é a esposa de Cristo, ou seja, uma mulher digna é alvo do seu amor e isto é claramente uma orientação ao valor da mulher! A Bíblia coloca homem e mulher na mesma importância, valoriza a mulher,  Mas à ordenação para pastorado que é um Cargo de liderança espiritual é para homem cristão qualificado. As bases bíblicas para ordenação pastoral feminino é um absurdo de interpretação bíblica, usa contexto sociológico para amparar e adaptações e jeitinhos com livros históricos.  A não ordenação a mulher a torna inferior?? Mulher deve evangelizar, deve ser santa, usar seus dons, orientar, ser organizadoras de grupos domiciliares, tudo está a disposição das mulheres apenas à ordenação como pastora, não há citação sobre liderança  espiritual, guia de rebanho em toda a Bíblia. A não ordenação amputa as funções da mulher na igreja? De forma alguma, apenas orienta para as funções onde a mulher deve ser usada por Deus em conformidade com sua palavra. Ou se não for pastora não pode ser usada por Deus?!?
Pastorado feminino é feminismo gospel para fomentar desejo da vaidade de egos que querem “discípulos”

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Debilidade ou carnalidade?


CREDITOS: https://www.esbocandoideias.com

E GLORIA BRASIL

7 características que mostram que você ainda não saiu do leitinho espiritual

(1) As práticas espirituais não fazem parte de seu dia

Crianças espirituais não conseguem se alimentar sozinhas. Se você não tem uma rotina de estudo da Bíblia, de oração, de comunhão com Deus, se as práticas espirituais são coisas que você só tem quando o pastor ou algum irmão prega, você ainda não saiu do leite espiritual. Adultos saudáveis se alimentam todos os dias de forma consciente, voluntária, sem a necessidade de que alguém os lembre disso. Bebês têm fome, mas precisam que os outros lhes dê alimento, pois, por si só são incapazes de buscar o alimento. Algumas crianças até conseguem se alimentar sozinhas, mas são manhosas, preferem que os país deem tudo na boca. Não podemos ser assim!

(2) Não acha que precisa de mudanças de comportamento

Crianças espirituais têm um comportamento cheio de egoísmo e atitudes cheias de pecado que não são agradáveis a Deus. E acreditam que não precisam mudar, que nasceram assim e é assim que irão ficar. Isso é sinal evidente de que não existe crescimento espiritual nessa vida. Adultos saudáveis precisaram aprender a se comportar, a mudar os pontos negativos de seu comportamento, a fim de que suas vidas reflitam a vontade de Deus. Crianças espirituais acham que não precisam mudar nada, que só os outros estão errados, mas nunca elas mesmas.

(3) Quer ser o centro das atenções

Crianças espirituais gostam de ser o centro das atenções do pastor, da igreja, de tudo que é possível. Para que isso aconteça manipulam as pessoas, as situações, sempre com o objetivo de ser o centro das atenções. Quando outra criança espiritual, por exemplo, na igreja, tenta “roubar” esse centro das atenções, arrumam briga, choram, esperneiam, fazem barulho. Dão muito trabalho por causa dessa mania de querer sempre uma atenção a mais. Adultos espirituais são como João Batista, preferem a humildade, preferem que Cristo seja o centro e colaboram para que Cristo cresça e eles diminuam.

(4) Adere a muitas modinhas do mundo

Crianças espirituais não têm opinião formada e baseada na palavra de Deus para tomar decisões firmes, por isso, toda modinha que o mundo lança, todo tipo de pecado que o mundo começa a praticar também vira prática da criança espiritual. Ela quer ser aceita, quer imitar, ela quer estar no mundo, quer fazer parte da maioria, por isso, vive uma vida de pecado. Adultos espirituais sabem que o caminho de Deus é estreito, sabem que o mundo busca de todas as formas desviar os servos de Deus e, por isso, são muito conscientes sobre rejeitar modinhas mundanas que não edificam a vida dos servos de Deus.

(5) Chora por qualquer coisa

Crianças espirituais são choronas. Qualquer mínima coisa é motivo para o choro, para a birra, para arrumarem um escarcéu. Arrumam problemas com os outros irmãos da igreja, arrumam problemas frequentes para o pastor resolver, tudo fruto de um choro bobo por qualquer mínima coisa que aconteça e que poderia ser facilmente resolvida. Adultos espirituais dominam a arte do diálogo. Sabem conversar, pedir perdão e perdoar. Sabem buscar as soluções ao invés de arrumar mais problemas. Sabem que o seu foco é a edificação do reino de Deus e não a perda de tempo com coisas menores.

(6) Não gosta da disciplina que vem do Senhor

Crianças espirituais não gostam de disciplina. Elas se acham perfeitas, querem ser bajuladas, mas nunca querem que alguém vá contra aquilo que querem ou pensam. Quando alguma pregação lhes chama a atenção, são rápidas para falar mal do pregador, para achar formas de desmerecer a mensagem. Nunca recebem a mensagem como para si, a mensagem é sempre para os outros. Adultos espirituais usam da humildade para receber a palavra do Senhor, ainda que seja uma dura palavra de correção. Sabem que precisam ser edificados, precisam de mudanças, precisam crescer a cada dia, por isso, recebem a disciplina do Senhor com o coração grato, ainda que seja uma dura disciplina.

(7) Só gosta dos benefícios, mas nunca das responsabilidades

Crianças espirituais só vão à igreja, só são crentes para conseguir algum tipo de benefício. Quando o assunto é sério, quando se fala em evangelização, em contribuição, em vida cristã, em perseguição, etc., logo “dormem” ou preferem mudar o foco do assunto. Elas gostam apenas dos benefícios que o reino de Deus pode lhes dar, mas nunca das responsabilidades. Adultos espirituais encaram a obra de Deus com seriedade. São sim beneficiados, pois Deus é bom, mas assumem seu papel com ousadia e trabalhando duro. São envolvidos na obra, participam ativamente e não se esquivam de seu papel no reino de Deus.

Mas é importante nos questionarmos o seguinte: onde termina o debilidade espiritual e começa o desejo de seguir a carne?

Deliberadamente optamos pelo pecado? tratamos o sagrado como profano?não damos o local de destaque?
Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
Hebreus 10:26-29

E se aperarmos os tais que assim se conduzem e começarmos a cobrar-lhes mais devoção e santidade o que há de ocorrer?

Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
1 João 2:19

e concluo com:
Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
João 14:26
Andemos no espirito e em santificação pois
Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;
Hebreus 12:14

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Não é polêmica, é crime?


Não é polêmica? É crime!!
Após exposição do Santander e do MAM a questão não são valores cristãos e sim o crime ocorrido!
A exposição indevida de criança e adolescente, é ato ilegal e afronta o direito líquido e certo da criança, direito esse consubstanciado especificamente nos artigos 15, 17 e 18 do ECA;
Em linhas gerais, com o intuito de apenas apontar tais crimes sem esgotar a fundamentação, aponta-se os crimes previstos nos artigos 240, 241 – A, 241 – B, 241 – C, 241 – D, e 244-A. Todos relacionados a preservação da imagem e a integridade física e moral. O art. 240 trata prioritariamente da imagem vedando “condutas como produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente”. O 241, aborda a venda ou exposição de material pornográfico. Já o 241-A e B, tratam respectivamente da divulgação e posse de tais materiais. O 241-C e D, dispõem sobre produção e aliciamento respectivamente. Por fim, o 244-A que se assemelha ao artigo 218-B do Código Penal faz menção a prostituição e exploração sexual.
Erotização das crianças está numa estratégia de abolir a família
Pois a família oprimi a natureza e pensamento carnal e caído do homem. 
Filosofia mundana quer dar a criança "autonomia" para ter acesso e obtenção do prazer da forma que bem quiser. Não há mais A família como instituição divina assim como casamento são uma afronta aos interesses individuais, carnais, egoístas e degenerados do pensamento mundano atual.
A libertinagem é estratégia para iludir e atrair para essa armadilha da perda na lama do pecado.
A família é a célula da igreja e toda essa estratégia mundana está atingindo celularmente a igreja de Cristo.
Dai de suma importância o resgate do valor e acima de tudo do papel de pai e mãe bíblicos, onde está a educação nas igrejas para orientar a família? Onde estão os homens que não se levantam para defender a própria família e a igreja?
Aprendamos e defendamos valores cristãos.

    

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