Perdoar é agir com amor quando não há motivo para tal. No perdão não vemos mérito ou requisitos necessários na pessoa a quem deve-se perdoar pois o perdão não é condicionado ao outrem e sim a características próprias de quem vai exercer o perdão. No perdão devemos ter o senso de justiça atrelado, para perdoar devemos exercer a misericórdia que nada mais é que a remoção das causas da afronta ou do erro. Perdoamos a pessoa do erro mas devemos sempre nos mostrar firmes contra a afronta, contra o ato, perdoar a pessoa mas fazer valer os princípios da retidão.
Cristo além de exercer misericórdia e justiça no seu perdão, Ele nos oferece a justificação, ou seja, Deus nos vê como se nunca tivéssemos pecado, Ele nos vê retos perante ao Senhor. Não somos pecadores perdoados, somos como se nunca tivéssemos pecado ( 2Co 5:21; Fp 3:9; 2Cr 20:7; Tg 2:23 e Rm 3:21 e 22).
Essa justificação só é possível pelo sacrifício voluntário de Cristo com expiação dos nossos pecados. E com nosso arrependimento temos a regeneração mediante a fé, sendo feito justos e iniciando um caminho de santificação através da oração e do aprendizado da Palavra de Deus.
Pedir perdão nos dá a realidade de nossa incapacidade de ajuste a um relacionamento, seja ele com Deus, com a esposa, com os filhos ou com a família, pedir perdão é a primeira etapa do arrependimento que é a base para uma mudança de mentalidade e comportamento. È a compreensão que há um caminho diferente, um ajuste a ser feito ou uma inadequação própria.
Tínhamos um alta dívida que foi paga com o sacrifício de Cristo, se fomos perdoados grandemente, logo, qualquer perdão que formos exercer será menor que o perdão que fomo perdoados. A mágoa e o rancor não podem ser maior que o desejo de perdão nem a satisfação de agradar a Deus. Mc 11:26 exorta o perdão como fato fundamental para o relacionamento com Deus.
Exercer o perdão e pedir perdão são pedras fundamentais para que nos aproximemos diariamente de Cristo agindo em santidade, paz e na Luz.
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