UMA REFLEXÃO SOBRE CRISTIANISMO E POLÍTICAPARTIDÁRIA
É prudente um texto, mesmo que sumário, que nos leve à reflexão sobre um tema tão recorrente em nosso país: Eleições. Que significaria o exercitar cidadania, segundo é nos ensinado a cada ano.
Conceito
Política, arte ou técnica, tem sua finalidade promover unidade - sinergia, reduzindo as oposições em busca de um objetivo ou meta. Nada tem de errado! Fazemos isto cotidianamente em nossas vidas em busca de estratégias e soluções mais “razoáveis”, seja em nossos lares, seja na Igreja etc.
OS PARTIDOS POLÍTICOS
Sua organização como instituição é que apresenta problemas, ao que chamamos de Política Partidária: organizar e votar em pessoas que representarão seus interesses. Posteriormente, o colegiado deles - reunião com outra variedade de pessoas – exercerá e negociará o destino da nação e por implicação, o destino do mundo.
Funcionamento e valores
Os múltiplos interesses – individuais ou coletivos - originam-se a partir de indivíduos, e obrigatoriamente, motivados por diversas “verdades”, por diversas “éticas” e interesses, aonde a verdade única de um Deus Senhor soberano é rejeitada. Este é o modelo e a prática humano de autodeterminação: NÃO HÁ ESSA PESSOA.
A IGREJA DO SENHOR
Sua participação
Sobrevém a Igreja do Senhor pressões internas e externas com grande prejuízo a sua causa.
É deste ambiente que o Cristianismo é obrigado a se retirar. Sua participação implica em transigência, em concessões morais, sua participação é pecaminosa. (Ap 18.4)
As motivações individuais
As motivações que levam crentes se arregimentarem em torno da política partidária não se originam nas Escrituras. Parece-me uma perda da compreensão de quem é o Senhor e de quem somos nós (Is 6.5).
É inaceitável alegar inocência ou ignorância, com a pretensão de fazer um mundo melhor. Sobra-me apenas inferir a necessidade de autopromover-se em meio aos ímpios e os incentivos de incautos e secularizados em direção a este tipo de apostasia. Sejam em candidaturas, apoio direto ou indireto. Não usemos a Igreja do Senhor para enganar os santos em benefício pessoal.
AS ORIENTAÇÕES DO SENHOR
Tomemos 2 Tm 2.4, lá está o militar que trata apenas das coisas militares, agradando aquele que O alistou – Senhor dos Exércitos - sem negociar com as questões externas à caserna.
Esquecemo-nos de conceitos básicos da fé cristã, deveríamos entender que o Senhor tirou o seu povo do Egito para fazê-lo santo e, em desobediência, misturou-se com outros povos, adquirindo hábitos estranhos, recebendo do Senhor a justa retribuição. Não devemos repetir, colocando-nos sob tal jugo.
O Senhor o garante que este mundo, junto com os ímpios – o sistema que está posto, está reservado para o fogo (2 Pe 3.7).
Os exemplos do Senhor e de seus santos
Além de faltarem exemplos do Senhor, de seus apóstolos, há profundo descaso com nossa nuvem de testemunhas descritas e referidas para nossa carreira, pelo escritor de Hebreus (cap. 11).
Uma exortação final
E, em nossos dias, rejeitamos as exortações do Senhor, a participação política partidária é uma declaração aberta da falta de confiança no Senhor das Escrituras.
Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. (2 Co 6.17-18)
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