sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Apologética Cristã


A apologética reflexiva

 ante um homem tirano.



Sinceridade, significa " sem cera", pois na antiga Roma, alguns escultores ao reformarem estátuas eles colocavam ceras nas rachaduras, nos defeitos e nas imperfeições, mas quando se colocava luz sobre essa estátua, as partes que estavam preenchidas com cera, a luz expunha toda a rachadura através da cera. A luz sempre irá expor nossas imperfeições.



Desta forma nos falta sinceridade nos nossos discursos e em nossas vidas, visto isso, nosso primeiro gesto de sinceridade é assumirmos que não temos pensamento livre, não somos independentes no nosso modo de pensar, nossas mentes não são livres pois jamais podemos ignorar a queda em Adão.



A apologética é, portanto, vital na fomentação de um ambiente cultural em que o evangelho pode ser ouvido como uma opção viável para pessoas pensantes. Na maioria dos casos, não serão argumentos ou evidências que levarão as pessoas à fé em Cristo — essa é a meia-verdade vista pelos detratores da apologética —, não obstante, será a apologética que, ao tornar o evangelho uma opção crível para as pessoas, lhes dará, por assim dizer, o aval intelectual para crer. Por isso, é vitalmente importante que preservemos um ambiente cultural em que o evangelho é ouvido como uma opção viva para pessoas pensantes, e a apologética será essencial para ajudar a produzir esse resultado.



A relevância da queda no contexto apologético.

Queda por si só se explica, caímos de um patamar, caímos de um nível para um nível inferior. Esse nível inferior é um nível onde o pecado, a rebeldia e as ações anti-Deus entremeiam e influenciam todas as nossas faculdades, não somos livres pois sempre haverá a ação e influência do pecado em todas as áreas de nossas vidas, quer sejam emocionais, de juízo ou de ação.



Nossas mentes necessitam de algo para se submeterem, os que se acha livres e subversivos, mal sabem eles que vivem um clichê antigo e já estabelecido, ou seja, os revoltados já são esperados e influenciados em seus pensamentos. Temos uma capacidade ideológica limitada e jamais criadora em si própria pois a criação e eternidade não está em nós mas em Deus.



O crente verdadeiro deve admitir a sua total submissão intelectual a graça de Deus pois é incapaz de se manter a distancia de tudo sem participar do mundo para se colocar em posição de analise.

Não há sentido na criatura mas a criatura encontra sentido no criador. A intelectualidade não busca a Deus pois a revelação de Deus é Ele se revelando a nós.



Não há liberdade da mente ou nos submetemos a Deus ou estamos vivendo de acordo com osso coração pecaminoso e enganoso, não nos enganemos!



Engraçado pensarmos no quanto nós nos exaltamos na adoração que devemos fazer a Deus, o quanto nós achamos que somos peças fundametais na adoração e até mesmo a adoração perdendo o sentido em si.



Quando pensamos em Deus e em seus atributos devemos lembrar que entes de Tudo, Ele é, Ele é o grande “Eu Sou”, antes de tudo, Deus se subsistia em Si, pleno e completo. Deus não precisa dos remidos para “completarem” Sua obra, não precisa dos remidos para “ter sentido” ou “ter Seu propósito”.

Devemos honrar a Deus e temos também a capacidade de desonra-ló mas não em Seu Ser Essencial mas em Seu caráter oficial.



Isaías 40:15 Eis que as nações são consideradas por ele como a gota dum balde, e como o pó miúdo das balanças; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima.

E ainda:

Isaías 40:17 Todas as nações são como nada perante ele; são por ele reputadas menos do que nada, e como coisa vã.



Ora, apenas Deus é o criador e dono de tudo o que existe. Nesse sentido, Deus só poderia ser considerado um tirano s o mundo não lhe pertencesse de fato e de direito. Mas acontece que o mundo e tudo o que nele há pertence a Deus.



A manifestação Divina.



Tal Deus não pode ser encontrado mediante investigação; só pode ser conhecido conforme e quando revelado ao coração pelo Espírito Santo, por meio da Palavra.





Como podemos pensar que podemos compreender a Deus? Como nossa mente finita pode compreender o infinito, somos criaturas Dele e criados para sermos dependentes Dele pois sem Ele não há sentido viver em nós mesmos.



Somos tolos pois estamos presos em nós mesmos, reverberando nossos pensamentos e nossas convicções sem suscitações, somos ecos de nós mesmos. A humildade é sinal do auto reconhecimento, por essa razão, o tolo não é humilde, uma vez que não se interessa pelo autoconhecimento, o qual, por sua vez, pressupõe a suspeita de si mesmo e de suas ideias, confrontando-as e presumindo que elas não são tão suas ou tão originais como parecem ser. O Tolo não se corrige, o tolo não quer ver que há algo superior a ele, e que principalmente, que ele próprio é bem menos do que ele pensa ser.



Essa cegueira e surdez é hereditária, advinda de Adão, nele o pecado minou toda nossa capacidade de termos qualquer ação seja ela intelectual, emocional ou altruísta sem a interferência do pecado. Para que essa condição seja alterada, só por meio de uma Revelação do próprio Deus, revelação está instrumentalizada através da Sua Própria Palavra, ela os traz libertação.







 A liberdade obrigatoriamente começa com a noção do que somos, de nossa natureza de nossa condição, de nossa perdição e de nossa total incapacidade, mas mediante essa Revelação, que é o Evangelho de Cristo, começamos a enxergar um Deus vivo, santo, infinito e que faz a nossa vida ter sentido.



Somos flechas lançadas por Deus, flechas essas que tem como alvo, o próprio Deus, Ele fez tudo por Si e para Si, como a queda adâmica, essas flechas perderam seu alvo, perderam a direção e por si só são incapazes de se ajustar para corrigir seu alvo.



“O pecado é feio, irracional e destrutivo, mas mesmo assim eu o amo. Como, ó Senhor, explicar o amor que tenho pelo que é feio, irracional e destrutivo?” Santo Agostinho.



Essa afirmativa expõe claramente nossa incapacidade natural de buscar a Deus e nossa capacidade e inclinação natural de nos mantermos em inimizade com Ele.



Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Romanos 7:19







Mas já que sou incapaz de conhecer e reconhecer Deus, como então devo conhece-Lo? Deus não quer ser conhecido a não ser por intermédio de Cristo; nem pode ser conhecido por outro modo. Cristo é o descendente prometido a Abraão; nele, Deus cumpriu todas as suas promessas. Portanto, somente Cristo é o meio, a vida e o espelho pelo qual vemos Deus e conhecemos sua vontade. Por meio de Cristo, Deus declara seu favor e misericórdia para conosco. Em Cristo, vemos que Deus não é um mestre e um juiz irado, mas, sim, um pai gracioso e bondoso, que nos abençoa, isto é, que os salva da lei, do pecado, da morte, e de todo mal, e nos oferece a justiça e a vida eterna mediante Cristo. Este é um conhecimento certo e verdadeiro de Deus; uma persuasão divina que não falha, mas retrata Deus mesmo numa forma específica, à parte da qual não há nenhum Deus.







O conhecimento natural de Deus produz falsos deuses, nossa aproximação de Deus carece da graça, graça é a revelação de Deus, a graça gera a própria confissão da necessidade de Deus, a graça é o valor imerecido, fruto da misericórdia de Deus, centralizada em Cristo Jesus.



Agora, sem dúvida, não é necessário dizer que ao fazermos apologética precisamos agir de forma relacional, humilde e agradável; mas isso dificilmente é uma percepção original do pós-modernismo. Desde o início os apologistas cristãos sabiam que devemos apresentar as razões da nossa esperança “com mansidão e temor” (1Pe 2.15,16). Não é necessário abandonar os cânones da lógica, racionalidade e verdade a fim de exemplificar essas virtudes bíblicas.

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.



Romanos 10:13



Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.



Salmos 54:1



E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.



Atos 2:21



E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.



Atos 4:12



Cristo é a própria revelação de Deus, Cristo é a reposta para nossa inquietude, para nosso vazio, para nosso propósito. Nos humilhemos e reconheçamos, que roguemos a misericórdia de Deus, que Ele se manifesta diariamente em nossas vidas e nos dê a luz e o caminho.







Sou incapaz por mim próprio de Te buscar Ó Senhor mas tem misericórdia de mim, não merecedor, rebelde mas derrama sobre mim  Teu perdão, Tua paz e ilumina meus caminhos para eu não

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