quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Demandas e o "homem revoltado"....contra si


As referências como fuga do autoconhecimento








Existem três grandes demandas que determinam a referência de uma pessoa. A primeira delas é “ser o que os outros querem que ela seja”. Trata-se de alterreferência, assim sendo, alterrreferência  é o ato de tomar o outro como referência para o autoconhecimento.

Nesta dinâmica o individuo dedica toda a sua vida – em alguns casos, desde a infância – a atender âs expectativas dos outros: cônjuge, pai, mãe, irmãos, avõs, chefes, professores, pastores e etc. Neste sentido, o que dá significado à vida é se tornar o que os outros querem que sejamos e isto pode demorar uma vida inteira, sendo esta vida totalmente dedica uma realidade inautêntica.  Esta inautenticidade gera uma amarga decepção ao se descobrir que tudo foi em vão. Fruto disto é a culpa e a vergonha, o trágico é que quase sempre é impossível remediar as consequências das escolhas inautênticas.



A segunda grande demanda que determina a referencia de uma pessoa surge quando ela diz: “Basta! Agora sere o que eu quero ser”. Trata-se de egorreferência. Podemos conceituar como o ato de tomar a própria expectativa de si como referência para determinação da identidade. A pessoa tira seu “tirano” que é a necessidade de aceitação dos outros e troca por outro “tirano”, onde parte em buscar de ser o seu “verdadeiro” eu mas já não tem referencia alguma de si próprio caindo na vala comum da inautenticidade inútil. Tanto a alterreferência  como a egorreferência, ambas partem do pressuposto da negação do ser e, por isso, são referências negativas. Em outras palavras o homem é o único ser que se recusa a ser quem ele é. Assim como Adão se recusou a ser quem era e queria ser igual a Deus,



A teoreferência é a terceira e ultima grande demanda: “ser quem Deus quer que sejamos”. É o ato de tomar o conhecimento de Deus como referência para a determinação do ser do homem. Todas as outras são pseudoreferências por isso geram inautenticidade. Deus é a única referência para uma vida autêntica, isto é, para o verdadeiro autoconhecimento.



A autenticidade só é possível no conhecimento do Deus que nos conhece. É o conhecimento de Deus que nos conscientiza de nossa revolta contra nós próprios, uma revolta sempre pautada em referências negativas.

O “homem revoltado” só pode ser reconduzido a partir de um conhecimento divino mediante revelação. Em nós mesmos não há reposta, há apenas vazio e ausência completa de Deus.

Quem Sou Eu?  Dietrich Bonhoeffer


Quem sou eu? Freqüentemente me dizem
Que saí da confinação da minha cela
De modo calmo, alegre, firme,
Como um cavalheiro da sua mansão.

Quem sou eu? Freqüentemente me dizem
Que falava com meus guardas
De modo livre, amistoso e claro
Como se fossem meus para comandar.
Quem sou eu? Dizem-me também
Que suportei os dias de infortúnio
De modo calmo, sorridente e alegre
Como quem está acostumado a vencer.

Sou, então, realmente tudo aquilo que os outros me dizem?
Ou sou apenas aquilo que sei acerca de mim mesmo?
Inquieto e saudoso e doente, como ave na gaiola,
Lutando pelo fôlego, como se houvesse mãos apertando minha garganta,
Ansiando por cores, por flores, pelas vozes das aves,
Sedento por palavras de bondade, de boa vizinhança
Conturbado na expectativa de grandes eventos,
Tremendo, impotente, por amigos a uma distância infinita,
Cansado e vazio ao orar, ao pensar, ao agir,
Desmaiando, e pronto para dizer adeus a tudo isto?

Quem sou eu? Este, ou o outro?
Sou uma pessoa hoje, e outra amanhã?
Sou as duas ao mesmo tempo? Um hipócrita diante dos outros,
E diante de mim, um fraco, desprezivelmente angustiado?
Ou há alguma coisa ainda em mim como exército derrotado,
Fugindo em debanda da vitória já alcançada?

Quem sou eu? Estas minhas perguntas zombam de mim na solidão.
Seja quem for eu, Tu sabes, ó Deus, que sou Teu!


a Falácia do autoconhecimento...


A Falácia do Autoconhecimento




Uma das hipóteses  da origem da palavra "sinceridade" é que significa " sem cera", pois na antiga Roma, alguns escultores ao reformarem estátuas eles colocavam ceras nas rachaduras, nos defeitos e nas imperfeições, mas quando se colocava luz sobre essa estátua, as partes que estavam preenchidas com cera, a luz expunha toda a rachadura através da cera. A luz sempre irá expor nossas imperfeições.

Desta forma nos falta sinceridade nos nossos discursos e em nossas vidas, visto isso, nosso primeiro gesto de sinceridade é assumirmos que não temos pensamento livre, não somos independentes no nosso modo de pensar, nossas mentes não são livres pois jamais podemos ignorar a queda em Adão.

Queda por si só se explica, caímos de um patamar, caímos de um nível para um nível inferior. Esse nível inferior é um nível onde o pecado, a rebeldia e as ações anti-Deus entremeiam e influenciam todas as nossas faculdades, não somos livres pois sempre haverá a ação influencia  do pecado em todas as áreas de nossas vidas, quer sejam emocionais, de juízo ou de ação.

Nossas mentes necessitam de algo para se submeterem, os que se acha livres e subversivos mal sabem eles que vivem um clichê antigo e já estabelecido, ou seja, os revoltados já são esperados e influenciados em seus pensamentos. Temos um capacidade ideológica limitada e jamais criadora em si própria pois a criação e eternidade não está em nós mas em Deus.

O crente verdadeiro deve admitir a sua total submissão intelectual a graça de Deus pois é incapaz de se manter a distancia de tudo sem participar do mundo para se colocar em posição de análise.
Não há sentido na criatura mas a criatura encontra sentido no criador. A intelectualidade não busca a Deus pois a revelação de Deus é Ele se revelando a nós.

Não há liberdade da mente ou nos submetemos a Deus ou estamos vivendo de acordo com osso coração pecaminoso e enganoso, não nos enganemos.

A maravilhosa benção que a revelação divina reserva para aqueles que a conhecem é a grande descoberta de que o Deus das Escrituras revela ao homem não somente o verdadeiro Deus, mas também o verdadeiro homem.

Os psicólogos dizem que o autoconhecimento é transformador, e eu creio nisso, porém não há autoconhecimento que seja mais transformador do que aquele que é fruto da revelação bíblica. Só o criador pode revelar a criatura, não há resposta na criatura, pois somos vazios e sem sentido pois a criatura só tem sentido com seu Criador.

Autoconhecimento e o que Aprendemos de nós usando a lente da revelação divina, pelo prisma divino, Ele nos revelando quem realmente somos e não nós conjecturamos quem somos numa torcida para satisfazer a nossa auto-imagem numa idolatria de nós mesmos.




Princesa Sara

Sara
Teu nome é de princesa pois princesa és desde dia que soube que virias.
Concebida foste numa data que só Deus sabia, essa data fazia parte só dos planos de Deus pois aprendemos na prática que “Provérbios 16:1 Ao homem pertencem os planos do coração; mas a resposta da língua é do Senhor.” 
Nestas 38 semanas fomos mais que aprendizes, fomos eleitos para aprender o teu tempo filha nossa, tempo esse também maturado por Deus, não foi no nosso tempo mas temos certeza que deste um “empurrãozinho” no relógio divino mas temos certeza que era tempo certo. Tempo de paz, tempo da nossa paz, e tu nos dá ainda mais paz. Deus me deu privilégio de cuidar de uma filha Dele que é tua mãe, mulher fantástica que vi desabrochar e virar mãe na minha frente, a metamorfose da maternidade. E agora nós dois com a orientação e a Graça de Deus temos o privilégio de guiar teus passos pois em amor e oração foste concebida e esse amor é eterno pois vem do Eterno.
Te amo minha Ju , amo Gabi e agora já posso escrever te amo minha Sara linda do papai.

Vivo pra vocês pois viver pra si não tem sentido. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

phónesis e kenosis. - termos teologicos que precisamos saber.


De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Filipenses 2:5





A frônese (do grego antigo: φρόνησις, translit. phrónesis) distingue-se de outras palavras com que se designa a sabedoria por ser a virtude do pensamento prático, sendo traduzida habitualmente como sabedoria prática. Como não há termo semelhante na língua portuguesa, phrónesis é a combinação de atitude correta com a consciência correta e a vontade correta. A execução em total sincronismo desses 3 conceitos é phronesis, e tal disposição é totalmente contraria ao homem natural e caído.

A phrónesis é a realização da boa atitude, da  boa consciência e da  boa vontade, portanto, é o contrário da experencia vivida pelo “homem miserável”, de Romanos 7, o homem que quer fazer o bem, mas não o faz “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Rm 7:24”.

A transição da miserabilidade do homem para a phrónesis só é possível pela Graça Divina e pela regeneração que há pela ação do Espirito Santo mediante a obra redentora da Cruz.



O que  consiste a phrónesis de Cristo?

Neste momento vemos um grande equivoco onde alguns teólogos confundem o phónesis com o kenosis.

O termo "kenosis" vem da palavra grega para a doutrina do auto-esvaziamento de Cristo em sua encarnação. A kenosis foi uma auto-renúncia, não um esvaziamento de sua divindade e nem uma troca de divindade pela humanidade. Filipenses 2:7 nos diz que Jesus "esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens." Jesus não cessou de ser Deus durante o Seu ministério terreno. Entretanto, Ele deixou de lado a Sua glória celestial de uma relação face a face com Deus. Ele também deixou de lado a Sua autoridade independente. Durante o Seu ministério terreno, Cristo se submeteu completamente à vontade do Pai.

Este termo kenosis não pode se aplicar ao homem, já que só um ser dotado de gloria e divindade pode se esvaziar, o homem não pode se esvaziar já que já somos essencialmente vazios, detentores unicamente de carnalidade e de uma natureza caída e contrária a Deus. Jesus não desejou ter os prazeres do homem ou ser igual aos homens mas desejou ser Servo e Servo de Deus. Renunciou seu senhorio e não a sua natureza.

O caminho do esvaziamento é um caminho de Deus e não um caminho do homem, Jesus assumiu a condição de nascimento em carne o osso para ser Servo e servir.

A “forma de homem” está em todos os homens por natureza, mas a “forma de servo” o homem só alcança através da obediência a Deus. Todos os servos são homens mas nem todos os homens são servos. Para ser servo, o homem precisa imitar a phrónesis de Cristo, e a única phrónesis de Cristo que  o homem é capaz de imitar é a obediência a Deus. Jesus assume a forma humana, em obediência, para, em obediência, tornar-se “Servo de Deus”.






Romanos 8:1 - um versiculo com teor de um livro!


Romanos 8





Este capitulo biblico é e profundo teor teológico e prático para o crente fiel e interessado em viver e de forma digna.



Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:1

Observamos já de cara uma grande afirmação sem exceções: “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, observamos que existe uma condenação já estabelecida e já sentenciada (mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Jo3:18).



Outra coisa interessante é observar que esse “público específico” que não está condenado tem uma característica que é “não andam segundo a carne, mas segundo o Espirito.” Então não há apenas uma afirmativa jurídica, mas há sobretudo uma constatação prática de que os “livres da sentença” vivem de acordo com o Espirito e não segundo a carne. A Justificação nos leva a Santificação, não pode um justo viver na carne pois caso contrário ele não teria sido justificado e a obra Divina seria incompleta e ineficaz sofrendo interrupção humana.



É necessário nascer de novo.

 Esse termo é bem estabelecido no Novo Testamento, onde ocorre uma dualidade entre atividades da natureza caída (carne) e atividades de natureza Espiritual concordantes com Deus (Espirito) e fruto da regeneração. Desta forma, o seguir as inclinações da natureza caída não podem agradar a Deus pois o pecado é antítese divina. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. Jo 3:6 e ainda mais” Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis”. Gl 5:17. Sem a obra da cruz, sem a redenção e sem a humilhação no nosso EU, nosso EGO, nossa carne sem a percepção que estamos em inimizade com Deus, continuaremos em nosso caminho já condenado.

domingo, 12 de agosto de 2018

Realidade Desconectada




 Realidade Desconectada

Protetor Seguro e Atento

Provedor de Amor

Parceiro de Vida

Pastor do Lar

Perfeito exemplo

Paciente amigo

Perseverante nas adversidades

Prontidão na Intercessão



Ser Pai é ser homem, que é ser marido e ser filho, não há como dissociar, por mais que não aceitemos o que somos, o fato de não aceitarmos não muda nossos propósitos.

Há valores escancarados na nossa cara e somos tão cegos que não damos o real valor a eles, não há nada mais importante na vida a família, casamento e filhos, não há nada mais importante que a felicidade dos que amamos e quem nos cega frente a isso é nossa vaidade, ego e arrogância.

O amor nos ensina diariamente

1 João 4:16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele.

Cada dia aprendo mais do amor e aprendo com minha esposa e minhas filhas mas tenho absoluta certeza que o casamento é a base de tudo. Aprenda a amar segundo Deus e que sua esposa seja sempre o foco do seu amor

Só havemos de ter a percepção do amor mediante a manifestação de Deus em nossas vidas. Sem a comunhão com Deus jamais bem vislumbraremos o que seja amor. Sem
Deus sentimos atração ou empatia mas o amor reside em Deus e Ele próprio é amor e a origem deste.
O amor nos edifica, o amor é uma busca diária, negação do ego e exercício do bem estar do outro, o amor é construído diariamente, luta-se por ele e nas maiores das vezes o maior inimigo do amor somos nós mesmos, nossa vaidade, egoísmo petulância em nós julgarmos acima do direito à felicidade do outro.
Não há prazer maior que um ser humano pode ter que construir uma família dentro dos padrões de Deus. Não há nada que preencha mais a alma de um homem que ser marido, pai é um filho segundo a vontade de Deus.
Amar é querer o melhor e o bem daqueles que amamos. 1 João 5:3 Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos; as diretrizes do amor só quem pode dar é Aquele que é a própria fonte do amor, Daquele que provou o maior amor do Mundo dando a Si próprio por amor a nós. Onde então a reserva para amar? Onde então a covardia de assumir compromissos ? Com não negar a Di próprio por amor ?! Se não conhecemos o amor de Deus não sabemos amor...
Amar é viver em função da felicidade do outro, nem levar em consideração a si, seu ego é secundário, o compromisso é prazeroso e revivificante a cada dia.
Não há sentido em viver pra si pois o casamento e a família com os filhos são as instituições nas quais Deus nos orientou em vivemos nelas e por elas.
Judas 1:21 conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.

Princesa...te amo

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Apologética Cristã


A apologética reflexiva

 ante um homem tirano.



Sinceridade, significa " sem cera", pois na antiga Roma, alguns escultores ao reformarem estátuas eles colocavam ceras nas rachaduras, nos defeitos e nas imperfeições, mas quando se colocava luz sobre essa estátua, as partes que estavam preenchidas com cera, a luz expunha toda a rachadura através da cera. A luz sempre irá expor nossas imperfeições.



Desta forma nos falta sinceridade nos nossos discursos e em nossas vidas, visto isso, nosso primeiro gesto de sinceridade é assumirmos que não temos pensamento livre, não somos independentes no nosso modo de pensar, nossas mentes não são livres pois jamais podemos ignorar a queda em Adão.



A apologética é, portanto, vital na fomentação de um ambiente cultural em que o evangelho pode ser ouvido como uma opção viável para pessoas pensantes. Na maioria dos casos, não serão argumentos ou evidências que levarão as pessoas à fé em Cristo — essa é a meia-verdade vista pelos detratores da apologética —, não obstante, será a apologética que, ao tornar o evangelho uma opção crível para as pessoas, lhes dará, por assim dizer, o aval intelectual para crer. Por isso, é vitalmente importante que preservemos um ambiente cultural em que o evangelho é ouvido como uma opção viva para pessoas pensantes, e a apologética será essencial para ajudar a produzir esse resultado.



A relevância da queda no contexto apologético.

Queda por si só se explica, caímos de um patamar, caímos de um nível para um nível inferior. Esse nível inferior é um nível onde o pecado, a rebeldia e as ações anti-Deus entremeiam e influenciam todas as nossas faculdades, não somos livres pois sempre haverá a ação e influência do pecado em todas as áreas de nossas vidas, quer sejam emocionais, de juízo ou de ação.



Nossas mentes necessitam de algo para se submeterem, os que se acha livres e subversivos, mal sabem eles que vivem um clichê antigo e já estabelecido, ou seja, os revoltados já são esperados e influenciados em seus pensamentos. Temos uma capacidade ideológica limitada e jamais criadora em si própria pois a criação e eternidade não está em nós mas em Deus.



O crente verdadeiro deve admitir a sua total submissão intelectual a graça de Deus pois é incapaz de se manter a distancia de tudo sem participar do mundo para se colocar em posição de analise.

Não há sentido na criatura mas a criatura encontra sentido no criador. A intelectualidade não busca a Deus pois a revelação de Deus é Ele se revelando a nós.



Não há liberdade da mente ou nos submetemos a Deus ou estamos vivendo de acordo com osso coração pecaminoso e enganoso, não nos enganemos!



Engraçado pensarmos no quanto nós nos exaltamos na adoração que devemos fazer a Deus, o quanto nós achamos que somos peças fundametais na adoração e até mesmo a adoração perdendo o sentido em si.



Quando pensamos em Deus e em seus atributos devemos lembrar que entes de Tudo, Ele é, Ele é o grande “Eu Sou”, antes de tudo, Deus se subsistia em Si, pleno e completo. Deus não precisa dos remidos para “completarem” Sua obra, não precisa dos remidos para “ter sentido” ou “ter Seu propósito”.

Devemos honrar a Deus e temos também a capacidade de desonra-ló mas não em Seu Ser Essencial mas em Seu caráter oficial.



Isaías 40:15 Eis que as nações são consideradas por ele como a gota dum balde, e como o pó miúdo das balanças; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima.

E ainda:

Isaías 40:17 Todas as nações são como nada perante ele; são por ele reputadas menos do que nada, e como coisa vã.



Ora, apenas Deus é o criador e dono de tudo o que existe. Nesse sentido, Deus só poderia ser considerado um tirano s o mundo não lhe pertencesse de fato e de direito. Mas acontece que o mundo e tudo o que nele há pertence a Deus.



A manifestação Divina.



Tal Deus não pode ser encontrado mediante investigação; só pode ser conhecido conforme e quando revelado ao coração pelo Espírito Santo, por meio da Palavra.





Como podemos pensar que podemos compreender a Deus? Como nossa mente finita pode compreender o infinito, somos criaturas Dele e criados para sermos dependentes Dele pois sem Ele não há sentido viver em nós mesmos.



Somos tolos pois estamos presos em nós mesmos, reverberando nossos pensamentos e nossas convicções sem suscitações, somos ecos de nós mesmos. A humildade é sinal do auto reconhecimento, por essa razão, o tolo não é humilde, uma vez que não se interessa pelo autoconhecimento, o qual, por sua vez, pressupõe a suspeita de si mesmo e de suas ideias, confrontando-as e presumindo que elas não são tão suas ou tão originais como parecem ser. O Tolo não se corrige, o tolo não quer ver que há algo superior a ele, e que principalmente, que ele próprio é bem menos do que ele pensa ser.



Essa cegueira e surdez é hereditária, advinda de Adão, nele o pecado minou toda nossa capacidade de termos qualquer ação seja ela intelectual, emocional ou altruísta sem a interferência do pecado. Para que essa condição seja alterada, só por meio de uma Revelação do próprio Deus, revelação está instrumentalizada através da Sua Própria Palavra, ela os traz libertação.







 A liberdade obrigatoriamente começa com a noção do que somos, de nossa natureza de nossa condição, de nossa perdição e de nossa total incapacidade, mas mediante essa Revelação, que é o Evangelho de Cristo, começamos a enxergar um Deus vivo, santo, infinito e que faz a nossa vida ter sentido.



Somos flechas lançadas por Deus, flechas essas que tem como alvo, o próprio Deus, Ele fez tudo por Si e para Si, como a queda adâmica, essas flechas perderam seu alvo, perderam a direção e por si só são incapazes de se ajustar para corrigir seu alvo.



“O pecado é feio, irracional e destrutivo, mas mesmo assim eu o amo. Como, ó Senhor, explicar o amor que tenho pelo que é feio, irracional e destrutivo?” Santo Agostinho.



Essa afirmativa expõe claramente nossa incapacidade natural de buscar a Deus e nossa capacidade e inclinação natural de nos mantermos em inimizade com Ele.



Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Romanos 7:19







Mas já que sou incapaz de conhecer e reconhecer Deus, como então devo conhece-Lo? Deus não quer ser conhecido a não ser por intermédio de Cristo; nem pode ser conhecido por outro modo. Cristo é o descendente prometido a Abraão; nele, Deus cumpriu todas as suas promessas. Portanto, somente Cristo é o meio, a vida e o espelho pelo qual vemos Deus e conhecemos sua vontade. Por meio de Cristo, Deus declara seu favor e misericórdia para conosco. Em Cristo, vemos que Deus não é um mestre e um juiz irado, mas, sim, um pai gracioso e bondoso, que nos abençoa, isto é, que os salva da lei, do pecado, da morte, e de todo mal, e nos oferece a justiça e a vida eterna mediante Cristo. Este é um conhecimento certo e verdadeiro de Deus; uma persuasão divina que não falha, mas retrata Deus mesmo numa forma específica, à parte da qual não há nenhum Deus.







O conhecimento natural de Deus produz falsos deuses, nossa aproximação de Deus carece da graça, graça é a revelação de Deus, a graça gera a própria confissão da necessidade de Deus, a graça é o valor imerecido, fruto da misericórdia de Deus, centralizada em Cristo Jesus.



Agora, sem dúvida, não é necessário dizer que ao fazermos apologética precisamos agir de forma relacional, humilde e agradável; mas isso dificilmente é uma percepção original do pós-modernismo. Desde o início os apologistas cristãos sabiam que devemos apresentar as razões da nossa esperança “com mansidão e temor” (1Pe 2.15,16). Não é necessário abandonar os cânones da lógica, racionalidade e verdade a fim de exemplificar essas virtudes bíblicas.

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.



Romanos 10:13



Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.



Salmos 54:1



E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.



Atos 2:21



E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.



Atos 4:12



Cristo é a própria revelação de Deus, Cristo é a reposta para nossa inquietude, para nosso vazio, para nosso propósito. Nos humilhemos e reconheçamos, que roguemos a misericórdia de Deus, que Ele se manifesta diariamente em nossas vidas e nos dê a luz e o caminho.







Sou incapaz por mim próprio de Te buscar Ó Senhor mas tem misericórdia de mim, não merecedor, rebelde mas derrama sobre mim  Teu perdão, Tua paz e ilumina meus caminhos para eu não

Postagem em destaque

A maior prova do amor é a verdade!

A verdade Bíblica é o pleno exercício do amor, do verdadeiro amor e não do pseudo-sentimento de hollywood que deixa tamanha multidão de p...