quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Entendendo o sacrifico, altar, Redenção e Expiação


Entendendo o sacrifico.

Ofertas de sacríficos em holocaustos antes da Lei.

O primeiro sacrifício observado na bíblia nós podemos ver em Gn 4:4 quando Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura e ofertou ao Senhor.

Mas podemos deduzir que em Gn 3:21 quando Deus fez túnicas de peles, houve sacrifico de um animal para ceder essa pele.

Baseado em Gn 3:21, temos uma instrução divina do tipo de oferta que deveria ter sido feita por Caim e mesmo assim Deus orienta que Caim reconsidere a sua oferta Gn4:7

Em Gn 8:20 vemos que Noé tomou de todo animal e ave limpa e ofereceu ao Senhor. E observamos que após esse ato Deus faz uma aliança com Noé e com a sua descendência Gn9:9.

Em Gn 22 vemos uma celebre história de Isaque que seria posto como Holocausto. Abraão recebeu do Senhor que era para pegar Isaque e ir a terra de Moriá e oferecer seu filho em holocausto sobre uma das montanhas que Deus ainda iria dizer. Após caminhar 3 dias viu o lugar! Baita provação para saber se Abraão temia mesmo a Deus.

Já o altar, temos as seguintes características dele em: “Ungirás também o altar do holocausto, e todos os seus utensílios; e santificarás o altar; e o altar será santíssimo” Êxodo 40:10; pode estar relacionados tanto a sacrifico como também a oferecer oferta e sacrifício em holocausto.

Em Êxodo e em Levítico vemos que o sacrifico era a tentativa renovável de restabelecimento da comunhão do homem com Deus. Entre Deus Santo e a conduta do homem pecador, para a manutenção dessa relação sempre há de haver sacrifício pois é impossível o pecado fazer parte da relação do homem com Deus.

Sacrifício é oferecer algo para Deus para pagar o pecado ou para agradar a Deus. Para que as pessoas não morressem dos seus pecados, Deus estabeleceu os sacrifícios para preservar o homem. O sacrifício de um animal deveria refletir o arrependimento da pessoa que o oferecia. Mas sem arrependimento e mudança de atitude, os sacrifícios não tinham valor algum (Sl 51:17).

Sacrifício envolve expiação, expiação significa que ao contrario do que se fala em "aplacar" a ira de Deus, na verdade significa estabelecer a reta justiça do nosso Senhor com relação a pena do pecado, destrói o pecado sem destruir o pecador. Envolve aspersão de sangue, prova da vida pois no sangue há a vida comprovando a substituição e o pagamento justo da pena.

Vemos que todos os animais envolvidos nos sacrifícios são uma tipificação de Cristo que é o nosso sacrifício perfeito. Hb 10:10-12, Hb 9:27-28

Só um sacrifício perfeito que era Cristo Jesus poderia haver a regeneração. Sacrifício único, suficiente e eterno.



Sacrifício de Cristo:

1- Foi predeterminado tendo sua origem na eternidade: At 2:23, 1 Pe 1:18-20, Ap 13:8

2- Foi voluntário: Jo 10:17 e 18, Gl 2:20

3- Foi a favor dos outros: 1Pe 3:18, 1 Co 15:3, Rm 4:25

4- Foi sacrificial como holocausto pelo pecado: 1 Co 5:7, Ex 12:13, 23; Is 53:10;; Hb 9:14

5- Foi expiatório: Gl 3:13 e Is 53:4-6

6- Foi propiciatório: Is 53:8, 10-12; Rm 3:25

7- Foi redentora: Gl 4:4 e 5, Gl 3:13 e Mt 20:28

8- foi substitutiva: 1 Pe 2:24, Lv 1:2-4, 2 Co 5:21, Rm 4:25, Mt 1:21; Mc 10:45



A obra Redentora de Cristo pode ser melhor compreendida a partir de 3 palavras greas atribuídas a ela:

1- Agorazo: "adquirir no mercado", nós estávamos vendidos "à escravidão do pecado" Rm 7:14 estávamos sob a setença de morte (Ez 18:4, Jo 3:18, 19), e o preco da compra foi o sangue do Redentor, que morreu em lugar deles (Mt 20:28)

2- Exagorazo: "comprar retirando do mercado" (Gl 3:13). Os remidos nunca mais serão passiveis de venda.

3- Lutroo: "soltar mediante pagamento". A redenção é efetuada por sacrifico e por poder (Ex 14:30). Cristo pagou o preço, e o Espirito Santo torna real o livramento, na experiência pessoal.




Sacrifício não é sofrimento. A diferença é que o sofrimento produz uma dor que morre em si mesma, que não serve para nada. Já o sacrifício dá fruto em meio as dores.

Não devemos classificar a nossa vida pelas dores que sentimos, mas devemos diferenciar sofrimento de sacrifícios. A dor é aliada da prudência. A dor nos modela, mostra quem somos. Não devemos fugir das dores; devemos aprender com elas. Triste seria lidar com a dor por meio do sofrimento, não do sacrifício.

Dentro de nós não encontraremos a resposta que pretendemos, não encontraremos segurança e sanidade. As dores deixam feridas. Mas a boa noticia é que uma ferida pode se transformar em cicatriz.

Devemos ser o sacrifico vivo dedicado a Deus (Rm12:1), sacrifício de Louvor que nada é que gratidão e só Cristo pode nos tornar e nos ensinar a sermos gratos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

A maior prova do amor é a verdade!

A verdade Bíblica é o pleno exercício do amor, do verdadeiro amor e não do pseudo-sentimento de hollywood que deixa tamanha multidão de p...